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Os atos do presidente

31 dez 1969 às 21:33

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Num puro ato de retaliação pelas críticas recebidas, o presidente Peter Silva, do Londrina, determinou novas regras de atuação aos repórteres que cobrem o dia-a-dia do clube. A partir de segunda-feira os mesmos somente poderão adentrar ao VGD duas vezes por semana para a realização de entrevistas. A determinação, é claro, vai prejudicar a cobertura da imprensa falada que dedica um grande espaço de sua programação ao Londrina Esporte Clube.

A medida veio "coroar" a desastrosa administração de Peter que, em alguns momentos se esquece que preside um time que caiu para a segunda divisão paranaense e se acha o mandatário máximo do Barcelona ou do Real Madrid.
Peter quer buscar culpados pelo seu fracasso como presidente e encontrou na imprensa o "bode expiratório" para a verdadeira tsunami que sua administração causou no LEC nesses três anos e meio.

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O presidente precisa cair na real, agir com humildade, pois o momento é de reconhecimento que ele foi incapaz de aglutinar pessoas de peso na sua diretoria, de realizar os seus projetos, de gerenciar o clube como devia. Na última parte do seu mandato o que se conclui é que o Londrina Esporte Clube vive o pior momento da sua história de 53 anos.

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Do sonho ao pesadelo


Enquanto o presidente tem os seus chiliques, o competente Gilberto Pereira segue preparando o time para a disputa do Brasileiro D. Está prevista a chegada de mais alguns jogadores e, aos poucos, o grupo vai sendo definido. O que a torcida espera é que os problemas administrativos não venham interferir dentro de campo.

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O novo time vem aí


Está decidido: os juniores chegam em julho deste ano e os profissionais da SM Esportes desembarcam na cidade em janeiro de 2010. Todo o grupo que hoje é do Iraty vem para o antigo Horto Tropical e um novo time profissional surgirá em Londrina.

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Sergio Malucelli tenta na Federação Paranaense a garantia do lugar do Iraty para o novo clube londrinense. A FPF analisa e a nova equipe poderá ser a única representante da cidade na primeira divisão, desde que a Portuguesa não consiga subir.


O que se discute na cidade é se a nova equipe poderá utilizar o nome Londrina, nome da cidade, na sua identidade. Legal ou não, é caso também para ser definido antes da chegada dos jogadores e da mudança total.

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Devidamente estruturado, comandado por empresários fortes no lado financeiro, o time da SM Esportes será o filho rico do futebol londrinense. Resta saber se o "riquinho" vai conquistar o coração da nossa gente.


Cinco já se classificaram

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A Segundona já definiu cinco dos seis que participarão da segunda fase do campeonato, a fase da definição de quem sobe para o grupo de elite. Serrano, Roma, Portuguesa, Arapongas e Operário já chegaram. A última vaga está entre o Francisco Beltrão e o Sport Campo Mourão. Cada time terá ainda que disputar seis pontos.


A segunda e última etapa, entre os seis classificados, terá jogos entre todos, em turno e returno, e os dois primeiros classificados vão para a primeira divisão. O campeão dessa primeira etapa entrará com um ponto de bonificação.

Quanto ao rebaixamento, que mandará o último colocado dessa primeira fase para a terceira divisão, dificilmente o Maringá Iguatemi escapará. Perdeu os sete jogos que disputou, não tem ponto ganho. Quem pode o salvar, AFA Foz do Iguaçu e São José já tem quatro. Está se consolidando mais um fracasso na vida do futebol maringaense.


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