A vida do Londrina Esporte Clube não mudou. Depois de finalizada sua participação no Brasileiro D, as coisas, na parte administrativa, seguem na mesma. O presidente Peter Silva vai e vem, viaja pra lá e pra cá, e não traz soluções. Cede jogadores para o Juventude, manda mais alguns para Iraty e dinheiro que é bom, nada. E os profissionais que não receberam os salários quando foram liberados seguem esperando. Cada um com uma "carta/declaração de dívida" impossível de ser transformada em moeda, em dinheiro.
No campo das especulações, Marcelo Caldarelli continua afirmando a meio mundo que é candidato à presidência, o que "dá arrepios" na galera alviceleste ao lembrar do seu passado como presidente do clube. A grande esperança do Tubarão está na reunião dessa semana, amanhã, na ACIL, quando um grupo de empresários/esportistas da cidade vai se reunir para conhecer um plano de recuperação do clube criado pelo professor Antonio Carlos Gomes. O caminho é esse. Um plano concreto a ser desenvolvido por pessoas de competência e credibilidade. Qualquer outra tentativa será a repetição das administrações aventureiras que deixaram o LEC no buraco fundo. O Londrina terá que recomeçar do zero, ou melhor, abaixo de zero, pois dos seus patrimônios só restaram o nome e uma história de 53 anos. O futsal e o basquete de Londrina O esporte de competição de Londrina tenta voltar aos seus melhores dias. O futebol de salão, que no passado foi um dos melhores do Brasil, luta para conseguir uma nova classificação no Estadual e viu sua situação complicada depois do empate (em casa) contra o bom time de São Miguel do Iguaçu. Com isso, o Colégio Londrinense terá que vencer lá no oeste, pois a vantagem do empate é do São Miguel. Já a ADL, time de basquete masculino, contabilizou três derrotas no quadrangular disputado em Joinville. Perdeu os três jogos que disputou, mas com um consolo: enfrentou três das cinco melhores equipes do último Campeonato Brasileiro. Apesar de perder, o saldo deve ser considerado positivo. O teste foi da melhor qualidade e mostrou as carências da equipe que precisa urgentemente de um armador e um pivô, de boa qualidade. Sem esses reforços não terá condições de encarar as principais equipes do país. Os extremos rivais Palmeiras e Corinthians vivem posições e situações extremas no Campeonato Brasileiro. Enquanto o Verdão esbanja competitividade e competência e mantém a diferença de cinco pontos sobre o São Paulo (o segundo colocado), o Corinthians faz aquilo que não fazia antes: perder no Pacaembu. E foram duas derrotas seguidas na chamada "casa corintiana", para o Goiás e para o Atlético Paranaense. O Palmeiras virou de forma espetacular na Vila Belmiro e caminha firme rumo ao titulo nacional. Faltando onze rodadas para o fim, os cinco pontos representam muito, significam duas etapas na frente. Pelo correr dos jogos Muricy Ramalho será campeão de novo e o Palmeiras somará mais um título brasileiro. Já o seu rival Corinthians precisa se armar de novo. Mano Menezes terá esse trabalho para deixar o Timão nos trinques para o Paulistão e a Libertadores. O expediente corintiano é perigoso. Deixou tudo por conta da Libertadores da América e não pode fracassar no ano do seu centenário.
Uma coisa é certa: a queda corintiana foi motivada pelas saídas de jogadores chaves do elenco, André Santos, Cristian e Douglas – e se agravou ainda mais com as muitas e muitas contusões. Uma escalação em cada jogo, dificultando a ação de um time que marcava pelo conjunto.