O Estádio Vitorino Gonçalves Dias, o velho VGD, palco de memoráveis jornadas do futebol, segue sem solução. O Londrina o quer, mas esbarra nas leis que impedem uma nova liberação por parte da Prefeitura, em forma de comodato como aconteceu nos últimos anos. Agora é preciso uma licitação e numa possível concorrência o Tubarão esbarra nas certidões exigidas, porque falando de uma forma clara e simples, o LEC se encontra "seprocado e serasado" devido às más administrações.
Para devolver o estádio à Prefeitura, o Londrina, por força contratual no vencido comodato, tem recuperá-lo. A Prefeitura, que deveria buscar um meio de promover as reformas necessárias e colocá-lo em funcionamento também não o quer. Diz não ter o dinheiro e as facilidades burocráticas para promover tal serviço. Enquanto isso, apesar de muitas reuniões e conversas na busca de soluções, o VGD continua interditado pela Federação e incapacitado de receber jogos. Numa reunião acontecida ontem, o Prefeito Barbosa Neto e o presidente do LEC Cláudio Canuto acertaram um "empurrão com a barriga" por mais seis meses. Nesse tempo, Claudinho vai tentar melhorar as condições do estádio para que possa, pelo menos, receber treinamentos. Enquanto isso, a Prefeitura vai buscar brechas na lei para uma solução definitiva. Outra preocupação da administração municipal é quanto ao Estádio da Vila Santa Terezinha. Ele está cedido à Portuguesa que vinha sendo o segundo time da cidade. Como a lusinha desistiu da Segundona e não está inscrito em nenhum campeonato de base da FPF, essa cessão perdeu sua finalidade. O correto será a reintegração de posse por parte do município e a conseqüente entrega do espaço para a Liga de Futebol de Londrina promover ali os seus campeonatos. Entendo que a melhor solução para o futebol de Londrina seria a volta dos dois estádios, VGD e Vila Santa Terezinha, à administração da Fundação de Esportes, como o Estádio do Café. Assim, os novos times na cidade – Junior Team, PSTC e Cincão – que disputam a Terceira Divisão Paranaense, também teriam onde jogar. Tudo embolado O Campeonato Paulista deste ano é, sem dúvidas, o mais equilibrado da história. O fato dos quatro grandes estarem em primeiro lugar e com a mesma pontuação provocará muitas emoções nas sete rodadas que faltam para o fim da fase de classificação. Há quem lamente o fato do torneio não ser por pontos corridos e ter ainda o período do mata-mata, pois a briga pelo título seria mais acirrada ainda. O Corinthians perdeu a invencibilidade, fato perfeitamente normal. Segue mais tranqüilo por não ter disputa paralela como os demais. O Palmeiras não tem jogado bem, mas tem conseguido os pontos. O São vai num ritmo melhor, crescendo a cada rodada. Já o Santos tem Neymar, que pode desequilibrar. Os quatro devem ficar com as primeiras posições e não há a mínima condição de apontar, sem o voto do coração, quem será o campeão. No Campeonato Paranaense ninguém consegue parar o Coritiba. O Atlético continua jogando pouco e o Paraná venceu três partidas seguidas e já deixou a zona do rebaixamento. O returno está mostrando resultados mais lógicos com o predomínio dos times da Capital, donos das maiores estruturas. Na briga entre os interioranos o Operário vai confirmando ser o melhor. O Arapongas segue sendo prejudicado por ter que jogar fora de casa enquanto o Iraty começou a cair depois que a imprensa de Londrina passou a cobrir seus jogos mais de perto. A meninada parece ter sentido o peso da responsabilidade maior.
Na ponta de baixo tudo faz crer que Rio Branco e Cascavel vão para a Segundona em 2012. Parecem não ter forças para a recuperação.