J.Mateus

Está chegando a hora

03 nov 2009 às 15:15

Estamos na semana da eleição do Londrina Esportes Clube. Ela será domingo e deverá determinar qual grupo vai comandar os destinos do clube por dois anos. Se Gilberto Ponce ou Marcelo Caldarelli será o presidente. A decisão ficará por conta dos sócios remidos e patrimoniais, mas ainda não deu para sentir grande entusiasmo nos votantes. As campanhas continuam e visam levar um bom número de sócios às urnas.

Ganhe quem ganhar, o trabalho de recuperação do clube será árduo e longo. Ninguém fará milagres numa associação falida, repleta de problemas. O que os grupos concorrentes precisam entender é que a prática terá que infinitamente superior à teoria. Só com muito trabalho mesmo alguém vai conseguir modificar a vida do Tubarão. Placar anormal A derrota da ADL Londrina em Joinville, na abertura da Liga Nacional de Basquete Masculino foi normal. A anormalidade ficou por conta da diferença de pontos: 32. O nosso time esteve o tempo todo desarticulado e em nenhum momento ameaçou os donos da casa. A nota ruim da partida foi a ausência de Rodrigo Santana que, por uma gravíssima falha da Federação Paranaense de Basquetebol, não estava registrado na CBB. Passado o baque da primeira derrota, agora é pensar no primeiro jogo no Moringão, dia 15, contra o paulista São José, de São José dos Campos. Com duas semanas para ajustar o time e com Rodrigo Santana e o norte americano Mosley (que deverá estrear) a produção deverá melhorar. Como não tem um grupo de jogadores do mesmo nível, pois há grande diferença técnica entre titulares e reservas, o treinador deverá implantar uma filosofia diferente da adotada em Joinville: conservar ao máximo os titulares na quadra, sem o rodízio tradicional dos times fortes. Só quatro brigam Depois das "pipocadas" em casa, Internacional e Cruzeiro saem da briga pelo título brasileiro que tem Palmeiras e São Paulo como os favoritos. Pela tabela de jogos, o São Paulo parece ter uma seqüência mais fácil, mas isso pode ser ilusório, já que Inter e Cruzeiro saem da luta porque perderam para times que estão por baixo, brigando para não cair. O Palmeiras segue com a vantagem de depender somente de suas forças. Atlético Mineiro e Flamengo também querem chegar, mas dependem não só de suas vitórias, mas de tropeços dos dois paulistas que estão na frente. Uma coisa é certa: a definição vai ficar para as últimas rodadas ou para a última - quem sabe – com a certeza de que será o mais emocionante Campeonato Brasileiro dos últimos tempos. Por um cartão a mais A seleçãozinha brasileira sub-17 volta da Nigéria sem passar para a segunda fase do Mundial da categoria. Infelizmente, foi um fracasso dos meninos que conseguiram apenas uma vitória. No desempate, par ser um dos melhores terceiros colocados, o Brasil ficou fora porque recebeu um cartão amarelo a mais. Coisa do regulamento. O problema é que dentro de campo o time não correspondeu. Acho que já passou da hora da CBF mudar o modo de vida das nossas seleções de base e o primeiro passo seria a indicação de um técnico experiente, de capacidade comprovada, e não um técnico inexperiente nesse tipo de competição, como são os próprios meninos. Entendo que, no mínimo, o técnico das seleções de base deveria ser o Jorginho, o auxiliar de Dunga.

O atual modo de convocação dos jogadores também deixa muito a desejar. Nem sempre os melhores são chamados. Por trás das cortinas, infelizmente, há convocações motivadas por outros interesses.


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