Contra a África do Sul
O Brasil pega a África do Sul na semifinal da Copa das Confederações e será preciso conter o entusiasmo dos sul-africanos. Os Bafana, Bafana são inferiores ao nosso time, mas o empurrão da torcida e o descompromisso maior com a vitória poderão transformá-los em gigantes. Entendo que se o Brasil entrar jogando firme e com personalidade não dara’ chances ao adversário. Se entrar achando que já ganhou ou que ganhara’ no momento que quiser, poderá se complicar. Os sul-africanos chegaram onde podiam chegar. O que vier agora será um grande lucro. O técnico Joel Santana sabe disso e já recomendou que joguem com cuidado, mas acreditando na possibilidade de ganhar. A torcida, muito agitada e barulhenta, fará a sua parte, com certeza. O barulho das vuvuzelas será o mais forte dessa Copa das Confederações. O mesmo torcedor sul-africano, entretanto, admite o favoritismo brasileiro. No futebol tudo e’ possível, mas não da’ para deixar de apostar que a final será entre Brasil e Espanha. Se um dos favoritos ficar fora será uma autentica zebra na terra do famoso animal listrado. O chefe da delegação brasileira, Coronel Antonio Carlos Nunes de Lima, fez criticas a estrutura sul africana, reclamando abertamente da segurança e do transito. A coisa não pegou bem. Ele acabou criando um clima ruim no relacionamento da nossa delegação com as autoridades da África do Sul. O curioso e’ que o Coronel Nunes foi criticado em seu Estado, o Para’, onde os jornalistas alegaram que ele deveria ter ficado calado. Que sua briga teria que ser em favor da inclusão de Belém como uma das sedes da Copa 2014. Para a crônica paraense o Coronel ganhou da CBF a chefia da delegação como premio de consolação. Coisas da África A Internet daqui e boa, mas muito cara. Nos hotéis há o sistema sem fio, mas o preço e’ exagerado. Ficamos num Hollyday Inn, em Pretoria, e estamos num Mercure, aqui em Johannesburg e nos dois o preço de uma hora de conexão e’ de 90 Rands, perto de 22 Reais. Compensa comprar o modenzinho da internet por celular. Se esse tipo de conexão e’ bem mais caro que no Brasil, a alimentação tem preços parecidos com os da nosso patria. O curioso e que a maioria dos donos de restaurantes por aqui são estrangeiros. Italianos, franceses, gregos e espanhóis predominam, Os restaurantes chineses são raros. Há muitos estrangeiros no trabalho mais pesado. Como são negros, homens e mulheres do Congo, Moçambique, Angola e Namíbia se misturam com os sul-africanos. Procuramos artesanatos e o que mais encontramos foram as miniaturas de animais (elefantes, girafas, hipopótamos, girafas, etc) confeccionadas em pedra, barro, madeira (especialmente ébano) e matita. A carne mais comida pela população e’ o frango que, como no Brasil, e’ mais barata. A batata (frita ou purê) esta’ presente em todos os pratos.
Pegar táxi nas cidades sul-africanas se torna uma aventura. Eles não param fora dos pontos. Dizem que e pela falta de segurança.