A Seleção Brasileira nunca foi e nunca será unanimidade. Nem nos tempos de ouro suas convocações agradavam todo mundo, mas entendo que na era Dunga a convocação feita ontem para as Eliminatórias e a Copa das Confederações apresentou um pouco mais de bom senso.
Começou com a não convocação de Ronaldo que, apesar de toda recuperação, ainda não está no ponto para voltar. Esse bom senso seguiu com a não chamada do outro Ronaldo, o Gaúcho, que segue não querendo nada com o futebol sério e com a dureza. E marcou presença nas escolhas dos ótimos Vítor, André Santos, Ramirez e Nilmar.
Mas essas coisas boas contrastam ainda com as teimosas e eternas convocações de Daniel Alves, Gilberto Silva, Josué, Julio Baptista e outros que o povo já não suporta mais ver com a camisa amarela.
Como essa convocação será para dois jogos das Eliminatórias e pelo menos para três (podendo ser cinco) na Copa das Confederações, o que se espera é que Dunga dê oportunidades aos novos, pois está claro que em algumas posições a nossa Seleção precisa ser renovada.
Falta um ano para a Copa do Mundo. Ninguém acredita que o Brasil não vá se classificar e acho que é hora do Dunga pensar de modo mais sério na definição do grupo que tentará o tão ambicionado hexa.
Mas não é só o torcedor que reclama na hora da divulgação dos convocados. A chiadeira começa com os próprios clubes. O Inter, vivendo a fase aguda da Copa do Brasil fica sem Kleber e Nilmar. O Corinthians perde André Santos na mesma competição enquanto o Cruzeiro e Grêmio ficam desfalcados de Ramirez e Vitor na Libertadores. Com calendário cheio e de jogos difíceis, a convocação para a Seleção agrada aos atletas, mas desagrada os clubes.
O Boca não é mais aquele
A eliminação do Boca Juniores, em casa, no La Bombonera, mostra que o time argentino não é mais o "bicho papão" da Libertadores. Sua queda diante do uruguaio Defensor escancara a porta do título para os brasileiros. Que Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro saibam aproveitar.
Falando com o Blogueiro
Fábio Barbosa pergunta onde anda Flávio Campos, o grande comentarista, meu companheiro de muitas jornadas na Paiquerê? O Flávio "pendurou o microfone", está aposentado e hoje vive entre Londrina e Pelotas-RS, sua cidade natal.
Alessandro (Didi), de Arapongas, pergunta se é verdade que comecei a carreira narrando (em gravação) jogos de amadores? Sim, é verdade. Esse começo foi na Rádio Arapongas quando eu tinha 17 anos. Nós gravávamos jogos na Zona Rural e soltávamos as gravações dos gols num programa diário. Quanto ao Adir Leme da Silva no comando do Arapongas, acredito no sucesso do seu trabalho e que o Arapongas vai subir.
E o Carlão, torcedor do Londrina, acha que o Tubarão pode fazer boa campanha na Série D, mesmo com o time modesto que está montando. Também acho, Carlão. O Gilberto Pereira é competente e deve armar uma equipe simples, mas competitiva.
Obrigado aos amigos e continuem mandando seus recados.