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O impulso criativo de Jack Vartanian

03 set 2014 às 11:59
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Gisele Bündchen, Rosie Huntington-Whiteley, Rachel Zoe e Emma Stone não vivem sem suas peças. Ivete Sangalo brilhou, no encerramento da Copa do Mundo, com anel e brinco que levam sua assinatura. Falar de Jack Vartanian e não remeter a bom gosto no design de joias é tarefa impossível. Em Londrina nas últimas semanas, quando apresentou sua coleção na Talencce, Jack falou com o blog. Veja mais a seguir.

Como foi o desenvolvimento da marca? Seu interesse por joias sempre existiu?
Meu pai já trabalhava com pedras preciosas, então desde pequeno convivi com ele, viajando e acompanhando nas viagens de compra de pedras, mesmo em época de férias, porque eram viagens muito longas. Ele importava as pedras, era um distribuidor em São Paulo. Em 1989, comecei a trabalhar com ele diariamente no escritório, minha mãe cuidava um pouco mais da parte de joias, pedras coloridas e eu fui me especializando nas pedras que são mais preciosas, como diamante, esmeralda, rubi e safira. Em 1999, de tanto lidar com joalheiros, pedras, comecei ter muita vontade, impulso criativo e decidi criar minha marca. Meu trabalho foi com muito empenho. Por incrível que pareça, quando você está em pedras e vai para o varejo é um negócio totalmente diferente. É parecido na questão de joalheria, um pouco da parte técnica. Eu me especializei mais em moda, uma joia mais design, mais ligada a lançar coleções e adorei porque acho que foi aí que consegui canalizar os impulsos criativos.

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Suas criações são supercool e têm muita personalidade. Como você define o perfil dos seus consumidores?
Minha consumidora gosta de moda, é uma mulher de atitude que não tem medo de inovar. Do mesmo jeito que eu inovo, ela tem que inovar pra usar meu trabalho, muitas vezes. É uma joia diferente, não é uma joia de joalheria, clássica apesar de que eu faço clássicos sempre, porque é minha escola. Talvez seja meu porto seguro, porque, modéstia à parte, é até mais fácil assim pra mim porque não tem muito segredo. Tem segredo no acabamento, detalhes finais. É como fazer uma camisa branca que todo estilista faz, todas são boas, mas cada uma tem seu estilo. Meu trabalho de joalheira clássica eu considero muito bom porque ele tem um caimento, delicadeza, sempre dando atenção à pedra ficar de uma forma muito anatômica ao cliente, à pessoa que usa a joia. Como estive muito do outro lado do balcão, eu tenho uma expertise muito grande em pedras, por isso até falo que é fácil.

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Fale um pouco sobre a nova coleção (Brilhante)...
Estava querendo fazer maxibrincos, que são tendência, mesmo não seguindo tendências, me chamou atenção. Ano passado, vi amigas que gostam muito de moda usando brinco maxi, e eu queria fazer, mas em ouro seria complicado pelos volumes, o outro é muito pesado e achei a solução de fazer em prata, mas com o mesmo luxo do ouro porque a gente deu acabamento de joalheria. Na verdade é a mesma equipe, a mesma técnica e só muda o metal, aí finalizamos com o banho de ouro tanto rosa, amarelo e preto. A arquitetura do anel é muito linda se você olhar de perfil, um anel tão grande e veste muito bem, mas o maxibrinco é o que começou a coleção.

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Como é o processo de criação das coleções? Existe algum material ou pedra que você goste de trabalhar e esteja sempre presente?
Diamantes já nem conto mais porque sempre estão presentes, mas rubi, safira e esmeralda são minhas prediletas. Tenho usado muito essas pedras nas peças mais de design, não só nas mais clássicas.


As coleções de joias são lançadas em sintonia com o calendário fashion? Ou é você quem determina quantas terão no ano?
Comecei fazendo duas, três coleções, aí eu estabilizei em mais ou menos em cinco por ano. É uma loucura, correria.

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Muitas celebridades internacionais usam suas pecas. Como foi o processo de internacionalização da marca?
Na verdade comecei em 2002, numa loja de uma amiga que chamava Ana Abdul, a Language. Era uma loja que buscava sempre o design mais inovador. Depois, veio a Barneys, em NY, a Browns, em Londres, e agora as peças chegam a Moscou. Tenho muitos projetos de lojas próprias lá fora, mas isso é um pensamento para 2015


Seu interesse é mais no exterior?
É, porque como já comecei o projeto, ou eu o evoluo ou ele vai não vai ser significante. Aqui a gente continua crescendo, abrimos no ano passado uma loja em Curitiba. Na loja on-line a nova coleção foi superbem, estamos muito satisfeitos com ela.

Existe alguma personalidade que gostaria que usasse suas joias?
Essa pessoa é a Rihanna, eu já tinha vestido ela no passado e esse ano já vestimos ela duas vezes, mas ainda não consegui vê-la como eu imaginava, com os produtos que eu imaginava. Estamos trabalhando nessa direção.


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