O Escritório de Transferência de Tecnologia da UEL cria portfólio de patentes para investidores.
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O Escritório de Transferência de Tecnologia (ETT) da Agência de Inovação Tecnológica da UEL (Aintec) está promovendo uma nova metodologia para chegar ao mercado: a criação de portfólios de patentes já depositadas pela UEL. O objetivo desse serviço é dar mais visibilidade às tecnologias,
facilitando o entendimento e a negociação com empresas, e atrair investidores.
A sumarização, nome dado a cada uma das patentes que vão compor o portfólio, está sendo dividida por setores, o que auxilia na procura realizada pelas empresas.
Os setores foram escolhidos com base em mapeamentos já feitos pelo setor produtivo. Segundo a coordenadora do ETT, Tatiana Fiuza, "a proposta é conseguir aproximar ao máximo as patentes ao que a indústria necessita". Alguns dos setores são Indústria Agroalimentar, Biotecnologia Aplicada à Indústria Agrícola e Florestal, Biotecnologia Aplicada à indústria Animal, Construção Civil e Saúde.
Ainda de acordo com Fiuza, "a universidade tem um papel importante na produção do conhecimento e fazer com que as tecnologias aqui desenvolvidas cheguem ao mercado é um passo fundamental".
Transferindo essa tecnologia para o mercado, é possível gerar maior competitividade nas empresas, o que vai contribuir para a criação de novos postos de trabalho, levando ao aumento de empregos e renda da população.
Atualmente, existem 69 patentes depositadas pela UEL no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A partir desses depósitos, é papel do ETT trabalhar nas negociações, formalizados os contratos e contabilizando as iniciativas de transferência de tecnologia.
"Com a criação desses sumários executivos, a Aintec dá um salto na organização de uma nova metodologia de transferência de tecnologia que atende de forma rápida e prática todo o conhecimento disposto", afirma a coordenadora.
ETT O Escritório de Transferência de Tecnologia da Aintec tem a missão de transferir as criações da UEL para a sociedade e atender sua demanda por projetos e serviços tecnológicos.
Entre seus principais objetivos estão auxiliar no estabelecimento de parcerias entre o setor produtivo e a UEL em projetos de pesquisa, de desenvolvimento e de inovação tecnológica, além de auxiliar no atendimento às demandas do setor produtivo por serviços tecnológicos ofertados pela UEL.
Exemplo, três portfólios já finalizados:
Óleo essencial antisséptico nasal: O produto contém na sua fórmula óleos essenciais que atenuam os sintomas de rinite alérgica. A tecnologia tem pedido de patente depositado, e, portanto, representa uma ótima oportunidade de licenciamento para fabricantes de produtos farmacêuticos.
Processo e Produto Utilizados para Lavagem Estéril de Hemácias:Muitos pacientes necessitam de um cuidado quando é verificado uma alergia na transfusão de sangue.
Uma das maneiras de se tratar nesse caso, é a partir da lavagem do sangue, ou seja, um processo capaz de retirar algumas substâncias, preservando as hemácias.O processo e o produto são adequados para indústrias voltadas à produção de bolsas de sangue, ou aparelhos nesse sentido. O pedido de patente já está depositado, sendo que há um grande potencial de mercado para as indústrias que apostarem nessa tecnologia.
Metodologia é apresentada para identificação e quantificação de elementos químicos em protetores solar: O sol é uma fonte de vida e doador de energia, sendo necessário para todo ser vivo. Entretanto o reconhecimento de que a exposição ao sol traz danos à pele levando ao foto envelhecimento e câncer de pele tem levado ao aumento do uso de produtos contendo filtros
solares.
Em muitos protetores solar comercializados no mercado, o dióxido de titânio é utilizado como
barreira física para absorver os raios solares aliado ao baixo potencial alergênico e irritante. Sendo assim é importante saber sua concentração para estimar o fator de proteção solar. A determinação do FPS do dióxido de titânio é tarefa árdua, considerando que se trata de um pigmento insolúvel, e não é possível fazê-lo através do UV/VIS.
A metodologia já está patenteada e representa uma ótima oportunidade de transferência para indústrias de cosméticos.
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Fonte: AINTEC - Agência de Inovação Tecnológica da UEL
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Vera Moraes
www.enterx.com.br
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