E-commerce deve faturar R$ 34,6 bilhões no Brasil em 2014, diz E-bit.
A previsão inicial para 2014, segundo diretor-executivo da E-bit, Pedro Guasti, é que o crescimento seja próximo a 20% e o faturamento gire em torno de R$35 bilhões em vendas de bens de consumo pela internet no Brasil.
O relatório que mostra Balanço 2013 e expectativas para 2014 é hoje o relatório mais sólido e respeitado sobre o comércio eletrônico, no qual é analisado a evolução do e-commerce, tendências, estimativas, as mudanças de comportamento e preferências dos e-consumidores, indicando assim para onde o e-commerce caminha e contribuindo para o entendimento e desenvolvimento do setor.
O fechamento de 2013 apesar da inflação elevada e do baixo crescimento econômico, foi um ano positivo, com faturamento de R$ 28,8 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 28% em relação a 2012, e as expectativas para 2014.
Fonte: Ebit
Em relação às categorias mais vendidas a de "Moda e Acessórios" foi a categoria que consolidou a liderança, com 19% do volume total de pedidos, seguido pela categoria "Cosméticos/Perfumaria e Cuidados Pessoais/Saúde" desmistificando a ideia de que só é possível comprar pela internet itens que não exigem uma experimentação.
A questão que existe ainda a ser resolvida a de trocas e devoluções dos produtos. É um processo que ainda precisa ser aprimorado no Brasil , recebe um capítulo exclusivo dedicado ao assunto no relatório.
Outro assunto falado no relatório foi o m-commerce sobre o volume total de transações. Em janeiro de 2013 sua participação era de 2,5%, crescendo para 3,6% em junho e teve um salto para 4,8% em dezembro.
Essa crescente evolução deixa especificado que as compras via dispositivos móveis crescem cada vez mais, e esses números só tendem a aumentar. É evidente que as lojas virtuais precisam investir em soluções que visam a mobilidade, tanto via aplicativos como via sites adaptados.
Um tema que vem sendo falado no mundo do comercio online foi abordado no relatório o conceito omnichannel.
Omni-Channel foi uma das grandes tendências apresentadas neste ano na convenção National Retail Federation. Qual seu significado? Não há mais diferenças entre loja física ou virtual. O consumidor não distingue mais on-line do offline. O cliente conhece o produto na loja, compra pela internet, e vice-versa.
Não existe somente um canal de compras. O consumidor de hoje é multicanal e cross canal, ou seja, compra em diversos canais no momento que for mais conveniente e pratico para ele e pode cruzar compras em ambientes físicos e virtuais. Entram nessa história as próprias lojas físicas, venda porta a porta, E-ecommerce, Mobile Commerce, TV commerce, Social Commerce, etc.
Os clientes esperam das empresas uma experiência única de compra em todos os canais, para eles, não há distinção entre a loja física e a virtual, ambas representam igualmente a marca e devem funcionar em sinergia, e não como unidades de negócio distintas. Esta é ai que o maior desafio para os varejistas, forçando-os a rever suas políticas de preços e de trocas, sua rede logística, os treinamentos para os vendedores e assim por diante e a integração destes meios.
O E-bit realizou um estudo nas lojas físicas de grandes marcas para verificar se os vendedores estariam preparados para o cenário multicanal. O resultado foi que dentre os pontos levantados, o que foi possível observar é que ainda há muito a se fazer para atender todas as necessidades do consumidor omnichannel.
Na amostra pesquisada cerca de 2/3 dos vendedores só checou a disponibilidade do produto na loja virtual, menos da metade deles sugeriu a compra do produto pelo canal. Quando se trata da comparação de preços entre os canais, grande parte dos vendedores se mostrou indiferente à comparação, sendo que 25% deles chegaram a fazer algum tipo de comentário negativo sobre a internet. Na equiparação de preços, apenas 1/3 dos vendedores aceitou negociar o preço do produto para chegar ao mesmo nível da loja virtual.
Olhando os resultados de 2013 é possível verificar que o e-commerce brasileiro corre a passos largos, e não há tendência de que esse crescimento vá desacelerar.
Porém ainda há muito a ser feito no aprimoramento dos processos e de todo o ambiente virtual brasileiro. Para 2014 teremos uma taxa de crescimento um pouco menor, porém ainda bem superior ao crescimento da economia e de outros mercados.
Edição 29 do Relatório Webshoppers está disponível AQUI.
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Fonte:
Ebit
Nextecommerce
Vera Moraes
www.enterx.com.br
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