Meu encontro com a Maria Helena rendeu tantas partilhas que hoje vou continuar a falar de suas vivências nas pegadas de São Francisco, tema de nossa peregrinação. Para Maria a peregrinação começou bem antes. "Quando eu, Geraldo e Luísa nos sentamos para olhar o roteiro, pensar em músicas e momentos de oração que poderiam acontecer por onde passaríamos, nos lugares e nas impressões que teríamos já foi um bom aperitivo do que viveríamos lá", comentou Maria Helena.
Para ela, acompanhar o marido como diretor espiritual da peregrinação foi uma experiência de crescimento. "Já havia participado, junto com ele, de outras formações de grupos de peregrinos, o que me ajudou a acompanhar e entender a sua preparação para este grupo do ponto de vista intelectual e espiritual. Lá na Terra Santa e na Itália, vendo-o participar das celebrações e até conduzir alguns momentos, percebi o quanto ele sonhava com esse mergulho na história e na experiência de um Deus que se fez homem", afirmou.
E continuou: "Vivi com ele todos os momentos emocionantes e até sabia, mesmo sem que ele me dissesse, o que o fazia encher os olhos de lágrimas. E penso que esse seu envolvimento fez com que todos nós também nos envolvêssemos de um modo muito especial, principalmente na Itália, em Assis. Também vi o quanto ele se preocupava em registrar tudo para que as pessoas, no Brasil, pudessem acompanhar e também sentir o que estávamos sentindo. E, de fato, quando chegamos, muitas pessoas nos relataram que peregrinaram conosco.
Viajar em família foi maravilhoso! Viver tudo o que vivemos foi uma experiência única! A Luísa, nossa filha que nos acompanhou, é a nossa caçula. Apesar de muito jovem, percebeu claramente o espírito da peregrinação e soube aproveitar cada minuto da viagem a ponto dizer e até chorar por não querer mais sair da Terra Santa! Não cansa de dizer agora que sente saudades e que foi a melhor experiência de sua vida. Ela está se preparando para trabalhar em um encontro de jovens de nossa Paróquia e já me falou que vai aproveitar muitas experiências vivenciadas para seus momentos de reflexão com os jovens. Disse, ainda, que ir para Terra Santa e Assis foi uma maneira muito forte de confirmação da sua fé".
Depois de poder partilhar tantas bênçãos na vida da família da Maria Helena, deu vontade de conversar um pouquinho com sua filha Luísa. Se eu conseguir, conto aqui, para que esses vários relatos nos inspirem na busca pelo Sagrado, já que o testemunho edifica a alma.
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