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Cadê o trem da morte?

31 dez 1969 às 21:33

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Da série "bastidores da notícia"

Continuo com o relato da minha aventura boliviana. Se você, meu caríssimo leitor, não leu os últimos dois textos, por favor, leia para entender essa papagaiada toda.

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Bom, passado o sufoco para conseguir um visto no passaporte dos súditos de Evo Morales, era hora de tomar o famoso "trem da morte". A versão mais confiável sobre o temeroso nome do trem, que liga Puerto Soares a Santa Cruz de la Sierra, fala sobre o tempo que doentes de uma grande epidemia de febre amarela utilizavam a composição.

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Até logo

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Descanse em paz, João.


Então lá vamos o simpático taxista Pablo Taquichire e eu até a estação para comprar o bilhete. Surpresa! Para a minha tristeza e da nobre leitora Jéssica Rocha - que escreveu um comentário no post anterior dizendo que aguardava o relato sobre o trem - todas as saídas de sábado foram suspensas pelo governo federal. Isso mesmo, suspensas, sem mais nem menos.

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O que acontece é o seguinte: na Bolívia, tudo para em dias de pleito eleitoral. Como a viagem da composição só terminaria no dia seguinte, domingo, que era de referendo, as saídas de sábado foram canceladas. Dancei!


Mas o super Pablo, como no caso da vacuna, mais uma vez tinha a solução:

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- Por que o senhor não vai de avião. Tem um TAM militar saindo às 15h? Sugeriu.


Desconfiei. Como seria esse avião? Mas resolvi encarar. O taxista me levou até o ponto de venda da Transporte Aéreo Militar (TAM) da Bolívia, onde pedi para ver fotos do avião. Achei a aeronave bonita, com quatro turbinas. Comprei a passagem por 580 bolivianos, em torno de R$ 200. A TAM boliviana é um exemplo da estatização pela qual passa o país. Morales não se cansa de criar serviços controladas pelo governo.

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No fim das contas, perdi em aventura, mas ganhei em conforto. Em vez de 18 horas de trem, curti 1h30 de avião. O único problema da aeronave do Exército boliviano é o barulhão. Só no ar é que entendi o motivo dos algodões que os bolivianos tinham no ouvido.


No próximo capítulo: Santa Cruz de la Sierra.

Fica a foto do avião no qual viajei, com um milico do lado, é claro. Afinal, estamos falando de um serviço militar.


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