"Nada nos torna tão grandes como uma grande dor".
Alfred Musset
É impossível um ser humano não ter vivido algo que lhe trouxe grande dor em algum momento de sua vida. A perda de alguém, a decepção em relação à alguém, até mesmo a dor de uma perda material ou a própria dor física. Até mesmo uma criança vivencia a experiência da dor.
Isso pode acontecer desde um tombo correndo, um "não" dito pela mãe diante de alguma coisa que ela queria muito ou a perda de um animalzinho de estimação que pode marcar a sua vida.
É necessário entender que a dor é instrumento natural que desperta e educa o espírito em cumprimento à lei de evolução. Uma das funções primordias da dor é despertar o potencial divino que cada ser tem dento de si.
Em todo universo, evolução é resultado de inevitável transformação. Contudo, cada espírito reagirá de acordo com o nivel evolutivo conquistado.
Algumas pessoas revoltam-se e não aceitam a dor, não assimilam o convite à renovação e até podem causar dor e sofrimento no meio onde vivem e retornam ao plano espiritual mais comprometidos.
Outros aceitam em silêncio, não se rebelam, mas também não se transformam com a dor; desta forma não acrescentam créditos que lhes favoreçam a evolução.
Apesar disso, ainda existem os que aceitam a dor sem revolta e não se acomodam a uma atitude passiva, transformam a dor em uma experiência edificante do seu crescimento espiritual e apresentam-se com bom exemplo, influenciando positivamente o meio onde vivem.
Claro que não são todos que pensam assim. Aliás, a minoria consegue perceber a importância da dor no processo evolutivo. É uma pena que muitos não enxergam essa situação e se rendem desesperadamente à revolta.
Sigamos o caminho de nossas vidas sempre pensando no bem e não sejamos acomodados em relação à dor. A idéia não é permitir que a dor seja uma constante em nossas vidas, mas sim lutar para que nos melhoremos sempre.
A dor servirá sempre como um alerta e uma forma de nos chamar a atenção para situações que possivelmente estejamos realizando equivocadamente.