Ligado o sinal de alerta no mercado argentino de vinho. As exportações de vinhos finos caíram 7,1% em volume. Em outras palavras, um milhão de caixas a menos. O único consolo dos Hermanos é que houve uma pequena alta de 1,3% em valor nas exportações. Os Estados Unidos seguem sendo o principal mercado para os argentinos, apesar da queda tanto em volume quanto em valor.
Nos primeiros oito meses de 2012, a queda nas exportações de vinhos engarrafados foi de 1.051.386 caixas. O preço até subiu, a US$ 35,74 por caixa de 12 garrafas. Mas o aumento em valor das exportações ficou em apenas 1,3%. E a situação fica ainda mais preocupante quando é analisado o desempenho das vendas de vinhos argentinos nos cinco mercados principais do país. Apenas o Canadá registrou aumento em volume e valor. Nos Estados Unidos, o principal destino dos vinhos argentinos exportados, queda de 11,8% em volume e 1,7% em valor. O Brasil, o terceiro no ranking, foi o país em que os produtores portenhos mais perderam: 15,6% em volume e 15,5% em valor. O tombo fica ainda maior quando o mercado brasileiro é olhado mais de perto. No país, houve aumento nas importações de vinho, o que torna ainda mais dramática a queda registrada pelos rótulos argentinos. No Reino Unido e nos Países Baixos, respectivamente quarto e quinto principais mercados para o vinho da Argentina, também houve queda tanto em valor quanto em volume. A única boa notícia veio do Canadá, cujo aumento em valor (4%), minimizou o desastre. O desempenho dos vinhos argentinos também cresceu em países emergentes como México e China (19,3% e 26,6% em valor, respectivamente). Mas os cinco principais mercados representam 67% do total de vinhos argentinos exportados. Fonte: Wine Report
Diego Juchnievski