Mario Quintana com sua prosa-poética exclamou Pablo Neruda, nos versos à Matilde, celebrou às uvas e o vento cantou em todos os cantos Nicole-Barbe Ponsardin consagrou A mulher e o vinho extrema beleza a beleza e o vinho agradeçamos à natureza
Ao solo sagrado, às pedras e às santas raízes dos parreirais às uvas no ponto da colheita às mãos macias, delicadas e seletas dessas deusas que as escolhem tamanha maestria sem igual nesse parreiral A vida deste que é o sangue da terra começa com a preparação do solo sua análise e apreciação vão muito além da degustação lembremos da verdadeira gestação Sagrada terra santa uva mães deste menino reina o feminino e o vinho triunfa Sob esses vinhedos Afrodite canta Dionísio vive deste respirar o mais belo vinho, recita o deus: Tem corpo, estrutura, força, aromas enigmáticos na boca, é salutar ressaltar: veludo vermelho rubi encantador Não há o que contestar: o vinho se rende à delicadeza e à força da mulher ele se revela se abre nos beija acolhe, enternece e aconchega nos esquenta, acalenta e alegra... Ele nos apaixona, seduz e cega! Tal e qual um amante, nos embeleza, estimula, fortifica O vinho anima a vida ilumina os caminhos invade as mentes abre as portas e traz consigo o amor maternal uma benção da noite celestial um prazer que brilha como o sol espectro de energia sem igual Marcela Garcia Fonseca Feliz dia da Mulher!
Diego Juchnievski