Dedo de moça

Um homem que vai, outro que ainda continua

31 dez 1969 às 21:33
Esse fim de semana não vai ser fácil para mim!!!
O Peter está voltando para a Europa hoje às 18 horas. Agora acabou mesmo.
Claro que já estava preparada para isso, mas é sempre difícil perder a companhia de alguém (principalmente quando esse alguém é um homão delicioso!!!).
Nos vimos pela última vez ontem à noite. Foi tudo ótimo, mas admito que estou com um gosto amargo na boca e uma tristezinha no coração.
Não sei se esses sentimentos ruins são pela viagem do Peter ou por uma constatação que fiz na semana passada e que até agora está me incomodando.
Nunca fui o tipo de mulher que se liga em datas. Do tipo que fica gravando o dia do primeiro beijo, o aniversário de namoro, a hora exata do primeiro telefonema.
Mas me lembrei que amanhã faz um ano que conheci o Cláudio (É. Mesmo depois de quase três meses sem vê-lo, ainda me sinto mexida).
Acho que a data ficou porque foi um dia antes do Dia das Mulheres (super presentão do destino!!!).
Mais uma vez vou usar a situação para algo bom e decidi aproveitar a data para iniciar nossa história aqui no blog. Como uma espécie de catarse, espero que escrever sobre tudo que aconteceu e senti me ajude a superar. E também porque posso saber a opinião dos outros sobre minhas atitudes e as dele. A novelinha vai se chamar ´´A vida como ela foi´´, numa clara alusão ao grande Nelson Rodrigues (não que me compare a ele, mas acho o nome sensacional e bem conveniente para nosso caso).
Amanhã posto o primeiro capítulo e os seguintes serão semanais, sempre postados às sextas-feiras (espero que consiga cumprir a promessa).
Por hora vou ficar aqui me lamentando por mais um caso perdido (também estou pensando em escrever sobre isso, quem sabe!).
O Peter disse que volta no final do ano, mas não sei como estarei até lá e nem como ele vai chegar, se é que vem mesmo.
Por enquanto, vamos manter contato por msn e e-mails (detesto isso!!!).
Pode ser que daqui a semanas, tenhamos deixado de nos escrever, conhecido outras pessoas e seguido com nossas rotinas separadamente. Pode ser que ele volte em novembro e a gente fique junto outra vez. Quem sabe?
Só sei que não gosto de distância, principalmente quando ela é maior do que um oceano inteiro.
Mas boa viagem para o Peter, que perto ou longe, é um cara muito bacana.
E um bom ano para mim, que apesar das maluquices, sou uma mulher muito bacana também!

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