Como estou com minhas tardes bastante ociosas, dias desses me peguei assistindo ao programa da Márcia Goldschmidt. Tem uma parte do programa onde as pessoas levam outras pessoas para passar por uma máquina detectora de mentiras, chamada polígrafo.
Assisti embasbacada a apresentadora interrogando um homem suspeito de trair a esposa. As perguntas eram do tipo: Você já beijou outra mulher enquanto era casado? Você traiu sua esposa com a Ana? E por aí foi.
Na hora de revelar a ``verdade``, a mulher chorava a cada confirmação de que o marido havia mentido. Me perguntei por quê alguém se sujeita a isso? Por qual motivo uma esposa leva seu marido em um programa de TV para que ele seja questionado a respeito de seu suposto comportamento infiel? Segundo ela, precisava ter certeza da traição para terminar o casamento.
Acho que infelizmente o casamento dela já havia terminado bem antes do programa. Havendo ou não a traição, ela já tinha a dúvida e não existe coisa pior do que conviver sem acreditar em quem se ama.
Por um acaso se a máquina dissesse que o marido tinha dito a verdade (o que não aconteceu, claro!), ela iria voltar para casa e esquecer o assunto, a tal da Ana? Provavelmente não.
Será que uma máquina é capaz de restabelecer a confiança entre duas pessoas, um tipo de sentimento tão difícil de se conseguir e tão importante para manter qualquer tipo de relação?
Já terminei um relacionamento de sete anos porque me vi desconfiando. Até hoje não sei se eu tinha razão na minha dúvida ou não, mas a existência dela me foi suficiente para acabar. Porque a dúvida não vem do nada, ela não ataca casais em harmonia. Se ela surge, é porque algo não vai nada vem.
Se sentir traído já é bastante dolorido para ser compartilhado com o país inteiro em rede nacional de televisão.
Uma coisa eu sei, jamais pediria para um namorado ou marido aparecer em um programa desses. E se um dia alguém me disser para ir na TV que terei uma surpresa, não vou nem a pau!
Assisti embasbacada a apresentadora interrogando um homem suspeito de trair a esposa. As perguntas eram do tipo: Você já beijou outra mulher enquanto era casado? Você traiu sua esposa com a Ana? E por aí foi.
Na hora de revelar a ``verdade``, a mulher chorava a cada confirmação de que o marido havia mentido. Me perguntei por quê alguém se sujeita a isso? Por qual motivo uma esposa leva seu marido em um programa de TV para que ele seja questionado a respeito de seu suposto comportamento infiel? Segundo ela, precisava ter certeza da traição para terminar o casamento.
Acho que infelizmente o casamento dela já havia terminado bem antes do programa. Havendo ou não a traição, ela já tinha a dúvida e não existe coisa pior do que conviver sem acreditar em quem se ama.
Por um acaso se a máquina dissesse que o marido tinha dito a verdade (o que não aconteceu, claro!), ela iria voltar para casa e esquecer o assunto, a tal da Ana? Provavelmente não.
Será que uma máquina é capaz de restabelecer a confiança entre duas pessoas, um tipo de sentimento tão difícil de se conseguir e tão importante para manter qualquer tipo de relação?
Já terminei um relacionamento de sete anos porque me vi desconfiando. Até hoje não sei se eu tinha razão na minha dúvida ou não, mas a existência dela me foi suficiente para acabar. Porque a dúvida não vem do nada, ela não ataca casais em harmonia. Se ela surge, é porque algo não vai nada vem.
Se sentir traído já é bastante dolorido para ser compartilhado com o país inteiro em rede nacional de televisão.
Uma coisa eu sei, jamais pediria para um namorado ou marido aparecer em um programa desses. E se um dia alguém me disser para ir na TV que terei uma surpresa, não vou nem a pau!