Dedo de moça

Eu e eu mesma na balada

31 dez 1969 às 21:33
Eu literalmente adoro festas.
Adoro bares, boates, festas de amigos, de desconhecidos, de casamento, de aniversário, de confraternização, de família, festa cheia, festa vazia. Costumo dizer que se alguém não quer mesmo que eu vá a uma festa, melhor não me chamar: as chances de eu aparecer são muito grandes.
O ditado é bem piegas, mas acho super bacana: o que se leva da vida é a vida que se leva.
Não que eu viva completamente sem a noção de nada. Trabalho, pago minhas contas, sou responsável com meus compromissos e procuro crescer.
Mas se eu não tenho nada para fazer, festejar é meu passatempo favorito.
Não entendo quem diz não fazer questão de sair de casa, de ver pessoas, conhecer gente nova, encontrar velhos amigos, dar risada, dançar até ficar exausto.
Gosto tanto de festa que às vezes festejo sozinha.
Depois que terminei um pseudo-casamento de dois anos, me vi um pouco distante dos amigos antigos e sem amigos novos.
Aprendi a conviver apenas comigo e devo reconhecer que é uma das melhores coisas da vida: sermos boas companhias para nós mesmos.
Claro que estar com quem a gente gosta é bom para burro, mas nem sempre podemos ter alguém por perto.
Nessas horas, saco mão da minha agradável presença e organizo uma festa para mim em casa (essa é uma grande vantagem de morar sozinha!).
Experimente um dia desses: desligue a TV, saia da inércia, prepare um drink, coloque uma música bem bacana e se jogue!
Chego a ficar horas dançando comigo mesma, de frente para o espelho.
Faço passinhos, caras e bocas. Em dias mais inspirados, até coloco uma roupa transada e sapatos altos, para entrar mesmo no clima.
Saber que podemos contar com nossa presença e amizade é muito bom!

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