Esses dias estava ao lado de duas amigas que conversavam sobre uma novela.
Uma delas me perguntou se estava acompanhando a história e as duas ficaram pasmas com a minha resposta: Eu praticamente não assisto TV.
Pode parecer estranho, mas é verdade. Nunca fui muito fã de televisão, do tipo que acompanha um programa fielmente e passa horas sentada vendo qualquer coisa.
Claro que tenho meus programas, mas se somar tudo, deve dar no máximo uma hora por dia. Gosto de documentários, filmes e programas sobre comportamento (os sérios, claro. Não os reality shows).
Agora vem a informação que deixou minhas amigas perplexas: não assisto jornal na TV, nem o Jornal Nacional. Isso começou quando fiz uma viagem para a Europa.
Depois de um mês em terras gringas, descobri que minha vida é muito melhor sem o William Bonner e a Fátima Bernandes.
Assim como praticamente todo jornal televisivo, não me interessa em nada saber que mais uma criança foi morta com uma bala perdida no Rio de janeiro, que mais um político foi pego em alguma falcatrua em Brasília ou que outro homem bomba explodiu matando dezenas no Oriente Médio.
Não suporto ter que ver um monte de desgraças para depois chegar a alguma notícia que me interesse.
Para uma jornalista, isso soa quase como um sacrilégio, mas em nenhum momento me considero uma pessoa alienada.
Apenas filtro melhor o que permito entrar na minha vida cotidiana.
Com a internet e os jornais escritos, posso ler aquilo me interessa e considero importante para a minha vida. Se vc me perguntar sobre economia mundial, eu sei, sobre decisões importantes do Congresso ou sobre o trabalho dos candidatos que eu escolhi, eu também sei. Também sei que existe violência nas grandes cidades e que ela é muito cruel, mas assistir ao jornal não vai mudar a condição de ninguém. Se cada viciado em jornalismo trash levantasse da cadeira para fazer alguma coisa em prol da comunidade, talvez tivéssemos menos tristezas no mundo
Me recuso a encher meu dia de notícia triste e porcaria televisiva, embora eu saiba que elas estão lá porque leio as manchetes.
Convido vcs a fazerem o mesmo: desliguem suas TVs pelo menos um pouco!!!
Se quer continuar assistindo o jornal, tudo bem. Nem todo mundo tem saco para ler na internet ou acesso a jornais impressos.
Mas experimente ficar sem a novela, sem o BBB, sem o humorístico sem graça uma vez ou outra.
Tente ler um livro, ouvir uma boa música, passar mais tempo com amigos e parentes ou simplesmente observe o céu.
Selecione melhor o que entra na sua vida. Não aceite as verdades incontestáveis e terríveis de programas como Jornal Nacional ou Brasil Urgente (como disse, não moro em outro planeta e conheço todos esses programas).
Depois de uns dias, vc vai perceber que passou a gastar mais seu tempo com vc e menos com informações que não são importantes.
Não sou nenhuma intelectualóide bancando a radical. Mas não acho legal boa parte das opções que a TV aberta oferece. Elas não acrescentam quase nada de bom, se vc parar para pensar.
O dia é muito curto e as opções fora da tela são enormes. Basta dar uma olhada em volta!
Uma delas me perguntou se estava acompanhando a história e as duas ficaram pasmas com a minha resposta: Eu praticamente não assisto TV.
Pode parecer estranho, mas é verdade. Nunca fui muito fã de televisão, do tipo que acompanha um programa fielmente e passa horas sentada vendo qualquer coisa.
Claro que tenho meus programas, mas se somar tudo, deve dar no máximo uma hora por dia. Gosto de documentários, filmes e programas sobre comportamento (os sérios, claro. Não os reality shows).
Agora vem a informação que deixou minhas amigas perplexas: não assisto jornal na TV, nem o Jornal Nacional. Isso começou quando fiz uma viagem para a Europa.
Depois de um mês em terras gringas, descobri que minha vida é muito melhor sem o William Bonner e a Fátima Bernandes.
Assim como praticamente todo jornal televisivo, não me interessa em nada saber que mais uma criança foi morta com uma bala perdida no Rio de janeiro, que mais um político foi pego em alguma falcatrua em Brasília ou que outro homem bomba explodiu matando dezenas no Oriente Médio.
Não suporto ter que ver um monte de desgraças para depois chegar a alguma notícia que me interesse.
Para uma jornalista, isso soa quase como um sacrilégio, mas em nenhum momento me considero uma pessoa alienada.
Apenas filtro melhor o que permito entrar na minha vida cotidiana.
Com a internet e os jornais escritos, posso ler aquilo me interessa e considero importante para a minha vida. Se vc me perguntar sobre economia mundial, eu sei, sobre decisões importantes do Congresso ou sobre o trabalho dos candidatos que eu escolhi, eu também sei. Também sei que existe violência nas grandes cidades e que ela é muito cruel, mas assistir ao jornal não vai mudar a condição de ninguém. Se cada viciado em jornalismo trash levantasse da cadeira para fazer alguma coisa em prol da comunidade, talvez tivéssemos menos tristezas no mundo
Me recuso a encher meu dia de notícia triste e porcaria televisiva, embora eu saiba que elas estão lá porque leio as manchetes.
Convido vcs a fazerem o mesmo: desliguem suas TVs pelo menos um pouco!!!
Se quer continuar assistindo o jornal, tudo bem. Nem todo mundo tem saco para ler na internet ou acesso a jornais impressos.
Mas experimente ficar sem a novela, sem o BBB, sem o humorístico sem graça uma vez ou outra.
Tente ler um livro, ouvir uma boa música, passar mais tempo com amigos e parentes ou simplesmente observe o céu.
Selecione melhor o que entra na sua vida. Não aceite as verdades incontestáveis e terríveis de programas como Jornal Nacional ou Brasil Urgente (como disse, não moro em outro planeta e conheço todos esses programas).
Depois de uns dias, vc vai perceber que passou a gastar mais seu tempo com vc e menos com informações que não são importantes.
Não sou nenhuma intelectualóide bancando a radical. Mas não acho legal boa parte das opções que a TV aberta oferece. Elas não acrescentam quase nada de bom, se vc parar para pensar.
O dia é muito curto e as opções fora da tela são enormes. Basta dar uma olhada em volta!