Dedo de moça

Cinco dedos

31 dez 1969 às 21:33

Acredito na máxima que diz que verdadeiros amigos são poucos e que é possível contá-los com os dedos de apenas uma mão. São os irmãos que a gente escolhe para fazer parte da família. Pessoas que por mais que o tempo passe e a distância aumente, o sentimento continua e a cada reencontro é como se nada tivesse mudado. Gente que sabemos que estará lá e que podemos contar nossos segredos.
O pensador Cícero disse que viver sem amigos é não viver. Pura verdade.
Faço aqui minha homenagem a todos aqueles que sabem que são meus amigos de verdade.
Em especial a um, que me conhece há quase 15 anos e esteve presente em vários dos melhores e também dos piores momentos da minha vida.
Que já agüentou meu mau humor, ouviu minhas críticas e me criticou quando eu mereci.
Que me estendeu a mão sempre e que me fez rir até chorar por várias vezes.
Que está longe (cerca de 500 km de mim), mas cada vez mais perto.

E que consegue me agradar sempre.
Não acredito que amizade se meça com coisas materiais, mas o último presente que o Zé Mário me deu me deixou profundamente comovida.
Eu já havia abandonado a possibilidade de assistir ao show que Madonna fez em São Paulo quando, durante uma bebedeira na última visita dele à minha casa, o Zé me contou que tinha comprado meu convite, que era meu presente de aniversário. Fomos juntos ao Morumbi e a noite de 20 de dezembro de 2008 foi sensacional.
Como o show foi a coisa mais bonita que eu vi em toda a minha vida, mais uma vez o Zé acertou em cheio no presente! Escrevi um texto sobre ele no portal do Bonde.

Espero que todo mundo encontre pelos menos uma amizade assim na vida, nem precisa ser os cinco dedos da mão. Porque tem gente que vale por cinco, por dez, por um milhão.
Obrigada, amigo.


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