Dedo de moça

Atropelada por um trator!

31 dez 1969 às 21:33
Continuo minhas experimentações no mundo das atividades extra-curriculares:
a bunda não dói mais pela bike, já acostumou (embora eu ainda esteja pensando em comprar um banco novo, um pouco mais macio e largo), então resolvi mexer o corpo de outro jeito e me aventurei em uma aula de yoga.
Terça-feira, sete e meia eu estava em pé me preparando: coloquei minha roupa de ginástica e saí de casa de estômago vazio, uma vez que as posições do yoga não podem ser feitas com barriga cheia.
No começo foi tudo tranquilo. Fizemos alguns exercícios de respiração e preparação, mais leves e fáceis.
Depois começou a parte mais pesada. Olhando nas fotografias lindas de gente fazendo yoga, parece tão fácil ficar parado como eles ficam, mas a coisa é impressoinantemente complexa.
Me esforcei bastante para ficar com uma perna levantada para trás, o braço para frente e a perna que ficou no chão levemente dobrada. Haja equilíbrio e força para aguentar, tudo isso lembrando de respirar corretamente e deixar a mente livre de pensamentos!!!
Foram quase duas horas de aula e, para minha alegria, consegui fazer tudo.
Claro que meus ásnaras (assim que se chamam as posições do yoga) não eram perfeitos, mas eu consegui fazer todos e ficar o tempo necessário parada neles.
Admito que me senti várias vezes angustiada por ficar em uma mesma posição. Sou bastante ansiosa e me custava ficar imóvel sem pensar em nada. Portanto a parte da meditação eu ainda não consegui atingir, mas todo mundo diz que isso só acontece com o tempo e a prática.
Os ressultados da aula foram quase imediatos: já na terça à noite minhas costas doíam muito, como se um trator tivesse passado por cima de mim (eu não sabia que tinha tantos músculos lá assim!!!).
Faço musculação há um certo tempo e acho que por isso o restante do corpo não sofreu, mas percebi que o yoga trabalha de uma maneira diferente: a gente sente os músculos trabalhando e o corpo todo se alongando, respirando. A consciência corporal é fantástica.
Me senti muito bem, apesar da dor que agora já passou. É bacana ver que apesar de 32 anos nas costas, ainda tenho mobilidade e flexibilidade para colocar o corpo todo para cima dos ombros e me esticar para todo lado.
Mais uma experiência sensacional que pretendo levar para o futuro.
Quando voltar das férias, vou fazer um esforço para acordar mais cedo e seguir com as aulas de yoga, ainda que uma vez por semana.
Por hora quero mesmo é me acabar nas pistas de dança e me alongar na esteira da praia!!!
Segunda-feira conto as histórias de Sampa e coloco o segundo capítulo do A Vida Como Ela Foi.

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