Dedo de moça

Andando de bicicleta

31 dez 1969 às 21:33
É minha gente... carnaval acabou e agora o ano começa de verdade.
Mais do que na hora de colocar em prática todas as promessas e planos, né?
As mudanças na minha vida continuam: algumas que eu quero e outras que aparecem sem ser convidadas.
Para essa semana, planejei adotar uma atividade física ao ar livre. Estava cansada da rotina da academia e comprei uma bicicleta (minha mãe tá apavorada porque agora eu não caso mesmo!!!).
Desde segunda-feira, todo final de tarde eu coloco uma roupa confortável, pego meu MP3 e saio passear pelas ruas próximas da minha casa. Dois motivos não me permitem ir mais longe: a falta de fôlego (como eu conseguia ficar o dia em cima de uma bike quando era criança?) e a dor na bunda.
Isso mesmo! Andar de bicicleta dói a bunda! Já no primeiro dia voltei para casa porque não conseguia me manter sentada no banco da bike. No segundo dia, insisti mais um pouco e agora estou sentada na frente do computador com certa dificuldade.
Mas sei que a dor vai passar. Ela vale a pena pela sensação boa que é andar por aí sem destino, sentindo o vento no rosto (sem falar das pernas mais firmes que pretendo exibir no futuro!). Também pretendo começar a aumentar meu percurso, desbravar terras desconhecidas de Londrina. De bike a gente tem uma visão diferente da cidade, das lojas, das ruas.
Outra mudança que me ocorreu nesse fim de carnaval veio sem ser pedida.
O Peter me disse que provavelmente daqui uma semana está voltando para a Europa.
Até então março parecia distante, mas já chegou.
Embora não esteja apaixonada, reconheço que fiquei triste com a notícia.
Temos nos visto com bastante freqüência e nos falado todo dia.
Me deu um aperto no peito saber que daqui a alguns dias, ele não vai ligar nem aparecer em casa. E que nem eu vou poder fazer isso (ligações internacionais são bem caras!).
A ideia de ter que me desapegar de outra pessoa me incomoda, principalmente porque tive tão pouco tempo com ele.
Talvez ele volte em novembro, mas agora o fim do ano me parece muito longe.
O jeito vai ser me acostumar com a ausência, embora muito melhor seja se acostumar com a presença.
Paciência. Continuo esperando, mas sem desespero.
Arnaldo Jabor tem um texto muito legal (vou tentar achar para colocar no blog) que fala sobre o fim de qualquer relacionamento. Não é porque acabou, que não deu certo.
Eu já tive vários relacionamentos que deram certo. Alguns por anos, outros por meses.
O Peter deu certo por dias apenas, mas tudo bem. Com perdão pelo clichê: foi bom enquanto durou.

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