O Estatuto da Criança e do Adolescente completa 20 anos hoje. De lá para cá, deixamos de perder as nossas crianças para a cola de sapateiro e passamos a perdê-las para o crack. As unidades de socioeducação são verdadeiros depósitos de seres humanos (de acordo com a pesquisa realizada pela presidente do Obsevatório Social de Londrina Francisca Vergínio Soares) e a lentidão do poder judiciário culminando com a falta de políticas públicas eficazes para o setor, deixam claro como que o Estado falha quando se diz respeito aos jovens brasileiros. Vivenciamos o caos, protagonizado em grande parte pelos jovens que o Estado teria que proteger por obrigação.