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insônia solitária
só resta navegar pelo mundo virtual entre sombras
e sonhos.
giram imagens de namoros ilusórios
na tela.
inábil navegante luta contra ondas de mutismo,
sitia os mares de silêncio da alma feminina com frases metálicas
e rochas vulcânicas.
ingênuo
brinca no arguto trapézio dos vocábulos
clandestino
naufraga em alfabetos amorosos
humilhado
procura símbolos arcaicos nos retratos
vencido
volta com o escudo roto e o coração abatido.
vítima da frustração digita decepções no teclado.
(Esse poema faz parte do livro ",,, E Outros Silêncios", publicado pela editora Virtual Books, em 2012).
Isabel Furini