Bonde Briguet

Leia antes de defender o aborto

03 fev 2016 às 17:48

Assim que as notícias sobre o zika vírus começaram a ocupar grande espaço na mídia, conhecidos grupos militantes, com respaldo de setores do governo, voltaram a fazer campanha pela legalização do aborto.

A esmagadora maioria da opinião pública brasileira é contra a interrupção da gravidez, mas os militantes não desistem nunca, e agora querem usar o zika como pretexto para liberar o aborto. Defender a eliminação de nascituros com má formação é pura eugenia, puro nacional-socialismo. Microcefalia não pode ser vista como uma sentença de morte! Reproduzo a seguir as belas e lúcidas palavras do jornalista Edson Ferreira, pai da pequena Esther, que era portadora da síndrome de Edwards e tinha microcefalia. Leiam este depoimento antes de embarcar nas teses abortistas: OLHOS DE ESTHER

"Não quero contrariar as ‘liberdades individuais’, porque estar livre transcende o material, o físico e as opiniões. Por isso, creio eu, não podemos medir a liberdade pelo tamanho do crânio. Claro que é difícil saber que o seu bebê não será igual a você e aos outros bebês; que não vai andar nem falar, além de outros tantos ‘problemas’, como diz a medicina. De repente, o mundo tem um novo inimigo, que vem voando dentro do mosquito, chamado Zika. Existem evidências de que causa microcefalia. E aí, com muita dor e tristeza, vejo que novamente o debate sobre aborto volta com força, porque ‘é questão de saúde pública’, como dizem em várias reportagens nacionais. Concordo que a proliferação do mosquito é alarmante, devido a nossa imundície e ao discurso vazio de governantes. Concordo que na sociedade democrática, tudo pode ser debatido. Concordo que existem abortos clandestinos (terrível). Mas não posso concordar que alimentemos o desejo de matar, embora seja bem fácil, do que cuidar: é melhor matar do que cuidar do quintal para evitar focos do mosquito? é melhor matar do que sentir o bebê se mexendo na barriga? Me lembro que Esther se manifestava na barriga de minha esposa quando eu chegava em casa do trabalho. Eu encostava a cabeça e acho que ela me acariciava! Esther já carregava a Síndrome de Edwards e a microcefalia. Passou cinco meses na UTI antes de nos alegrar em casa, onde ficou apenas dois intensos meses, antes de ganhar a liberdade e seguir a vida dela onde não há dores, nem ódio, nem teorias, nem limites. Olhe para os olhos de Esther e pense: deveria ser impedida de nascer? Sem fanatismos religiosos ou pensamentos revolucionários, proclamemos a vida!"


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