O Londrina sentiu demais a ausência dos desfalques e por isso não fez um bom jogo técnico. O Alviceleste esteve longe da atuação de outras partidas no Café. Mas não faltou empenho, dedicação e superação na vitória por 1 a 0 sobre o Brasil de Pelotas. Foi uma vitória com a marca da transpiração.

Para manter o 100% após duas rodadas na série B, o LEC teve que superar as ausências de Dagoberto, Luquinha, Arthur Caculé e ainda Anderson Leite, que se machucou no aquecimento. Diante de tantas desfalques, não seria possível exibir um futebol vistoso. E realmente não foi. O jogo foi bem pobre do ponto de vista técnico. Muito também pela limitação do time gaúcho.

Foi um jogo de pouca emoção e quase nenhuma criação. Prova disso é que os goleiros pouco trabalharam. O Londrina venceu graças a um setor defensivo muito seguro mais uma vez e ao bom poder de marcação no meio-campo.

Dificilmente o gol sairia de uma jogada trabalhada. Saiu de um arremesso de lateral para dentro da área de Raí Ramos. Safira desviou de cabeça e Anderson Oliveira foi esperto para tirar do marcador e fuzilar a meta pelotense. Gol da vitória que saiu já nos acréscimos do primeiro tempo e graças ao talento do jovem atacante londrinense.

Apesar de ter colocado o seu time mais no ataque no segundo tempo, o técnico Rogério Zimmermann viu a sua equipe criar nada e não incomodar o LEC. Se tivesse mais qualidade em campo, certamente o Alviceleste poderia ter aumentado o placar, em razão dos espaços deixados pelo Brasil.

No fim valeu demais pelos três pontos e pelo reconhecimento ao trabalho do técnico Alemão. Que apesar de todos os problemas para montar o time, ganhou os três jogos após voltar ao comando. O treinador mostra que tem o time na mão e que conhece bem o elenco. Por isso tem encontrado bem as alternativas para suprir as dificuldades.