O Londrina precisava ganhar do Foz do Iguaçu. E por isso a vitória por 1 a 0 tem que ser comemorada. Por outro lado, a atuação foi fraca e o jogo não se complicou pela limitação técnica do adversário, lanterna do Paranaense.
O desempenho ficou muito longe das últimas duas partidas, sobretudo pelo desgaste físico. O time sentiu demais o esforço da disputa na Paraíba e também da viagem cansativa a João Pessoa e caiu muito de produção no segundo tempo.
Até mesmo as duas escolhas de Alemão - Anderson Leite e Luquinha - tiveram que ser substituídos pelo cansaço. O treinador tem mostrado conhecer bem o elenco e o momento de cada jogador.
Na Paraíba, lançou Marcelinho como titular e o atacante fez um dos gols da vitória por 2 a 0. Neste domingo (17), Leite fez o gol logo a um minuto e trinta de jogo, após ótimo cruzamento de Felipe Vieira, e foi o melhor do primeiro tempo. Luquinha também foi bem e deu mais movimentação, agilidade e criatividade ao meio-campo.
Talvez pelo gol cedo e pela ruindade do rival, o LEC se acomodou em campo e o jogo foi arrastado. O time até teve chances para aumentar, mas faltou capricho para Uelber e Anderson Oliveira, que jogou muito abaixo da sua média. Talvez pelo cansaço.
No segundo tempo, o jogo também não foi bom e mesmo com as alterações - entraram Luidy, Matheus Bianqui e Romulo - o LEC não aumentou o volume e o ritmo. Mesmo precisando pontuar, o Foz pouco incomodou e vai ser difícil escapar da Divisão de Acesso.
O time da fronteira terminou com nove, já que os laterais Hadryan e Léo Campos foram expulsos nos minutos finais. Mesmo assim, ninguém conseguiu mais balançar a rede.
Valeu e valeu muito pelo resultado. O Alviceleste segue vivo na briga pelo returno e se distancia do rebaixamento. Já o futebol fica para outro dia, até porque com um público de menos de 500 torcedores - 499 no total - é difícil exigir alguma coisa a mais do clube.