Sem Dagoberto o Londrina não teve nenhuma inspiração ofensiva no confronto contra o Juventude. Como o adversário é muito limitado tecnicamente o resultado não poderia ser outro. O 0 a a no Alfredo Jaconi foi justíssimo. Tecnicamente a partida foi muito fraca.
O LEC só teve duas chances para marcar. Em chute de longa distância de Higor Leite no primeiro tempo e que o goleiro Douglas defendeu bem. E com Thiago Ribeiro no segundo tempo, que dentro da área, finalizou em cima do arqueiro gaúcho.
Carlos Henrique teve uma atuação apagada e não acertou um lance. Mostrou pouca mobilidade e que está longe da forma física ideal. Foi substituído na metade do segundo tempo.
O Juventude mostrou porque está na zona do rebaixamento e porque venceu apenas dois jogos em 14 partidas em casa. Time fraco, sem ninguém de talento e que só levou perigo nas bolas aéreas. Se o Londrina tivesse jogado no mesmo nível dos últimos três jogos certamente voltaria com os três pontos da serra gaúcha.
Até o árbitro Vinícius Furlan acompanhou o jogo ruim com uma atuação fraca. Anulou um gol legal do Juventude no primeiro tempo, após cabeceio do zagueiro Micael. Sávio dava condição no lance.
E no segundo tempo expulsou de forma equivocada o atacante Jô, que foi agredido pelo lateral Neuton. O árbitro expulsou os dois para fazer média. Era lance, no máximo, para cartão amarelo. Árbitro de futebol não está em campo para ser justiceiro.
De bom para o Londrina o comportamento da defesa. Lucas Costa e Leandro Almeida foram muito bem e o time chegou a quatro jogos sem ser vazado.
O empate é um ponto a mais para se livrar de vez do rebaixamento, mas em compensação, o time deixou de ganhar dois na briga pelo G4, até pela fragilidade do adversário.
A esperança é que Dagoberto volte diante do Goiás. Com ele em campo, a chance de ganhar existe.