A queda do Joinville para a série D apenas três anos depois de jogar a série A serve de exemplo e alerta para clubes médios e que anseiam tanto jogar a elite do futebol brasileiro.
Chegar no topo é bem difícil, mas se manter lá é muito mais complicado. E quando se chega a série A sem um boa estrutura de clube e financeira - só o dinheiro da TV não resolve - as consequências podem ser desastrosas. Pode-se criar um passivo enorme e de difícil solução nos anos seguintes.
O clube catarinense acumulou três rebaixamentos em quatro anos. Em 2015 jogou a série A, quando caiu. Em 2016 disputou a série B e foi rebaixado para a C. Em 2017 conseguiu se manter na terceira divisão, mas não teve êxito agora e caiu novamente. Em 2019 terá a desinteressante e deficitária série D pela frente.
A campanha deste ano do tricolor foi vergonhosa e a queda veio com duas rodadas de antecedência e foi confirmada no sábado (28) com a derrota por 2 a 0 para o Tupi, em Juiz de Fora (MG).
Em 16 partidas, o Joinville conquistou apenas três vitórias e um empate. Foram 12 derrotas e 33 gols sofridos e saldo negativo de 24.
Triste realidade para o clube da maior cidade de Santa Catarina, que já foi um dos grandes do Estado e possui 12 títulos estaduais, dos quais oito foram conquistados de forma consecutiva entre 1978 e 1985.