Blog do Lucio Flávio

Os fantasmas do Café voltam a aparecer

12 jul 2018 às 20:55

O Londrina não achou o time do Avaí no primeiro tempo e a equipe catarinense, um dos melhores visitantes da série B, precisou de apenas dois ataques para abrir 2 a 0, em 16 minutos.

O Avaí colocou em prática a sua grande arma: as jogadas dos dois laterais. Guga fez o cruzamento para o gol de Romulo, após erro do zagueiro Luizão, aos 10. E Capa cruzou para o gol contra de Fernando Júnior, seis minutos depois. O LEC marcou muito distante e foi facilmente envolvido pelo veloz time de Florianópolis, que voltou ao G4 da série B.


Ainda aos 31 do primeiro tempo, o técnico Sérgio Soares sacou o volante Moisés para a entrada de Paulinho Moccelin. Além de colocar o time mais a frente, o atacante entrou para marcar o lateral-esquerdo do Avaí. No ataque, o alviceleste produziu pouco e não incomodou o ótimo goleiro Aranha.


O Londrina voltou pressionando no segundo tempo, mas o jogo só mudou mesmo com a entrada de Dagoberto aos 17 minutos. O atacante voltou a jogar depois de três meses. Dagol fez boa jogada individual, sofreu o pênalti e bateu com categoria para descontar aos 29 minutos.



A pressão aumentou, mas o retorno de Dagoberto só não foi perfeito, porque o experiente atleta perdeu a cabeça e discutiu com o meia Renato. Os dois trocaram xingamentos e justamente foram expulsos, aos 43. A diferença de Dagoberto é tão evidente para os demais, que ele só jogou 45 minutos no campeonato e é um dos artilheiro do LEC, com dois gols. Mas, perdeu a cabeça e prejudicou o time no final.


O Londrina chegou a impressionante sequência de quatro jogos sem vencer no Café. E dos 24 pontos disputados, conquistou só 8. Está difícil espantar os fantasmas alvicelestes do Café.


Consequência disso é que o time está cada vez mais perto da zona do rebaixamento e a pressão é cada vez maior. Como disse o técnico Sérgio Soares: 'teremos um confronto direto contra o Criciúma na próxima rodada".

Pena que é uma disputa para ver que entra na ZR. Triste realidade, mas ela é cada vez mais real.


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