A participação do Londrina na Copa São Paulo foi excelente sob todos os aspectos: técnico, de visibilidade e de experiência. Só por ter sido bem melhor que 2017 já teria valido a pena. Mas, foi mais do que isso e o time surpreendeu até mesmo muito gente de dentro do próprio clube.
O time chegou desacreditado após a frustrante eliminação na semifinal do Paranaense. Mas, aquela derrota para o Cascavel se confirmou apenas em um dia ruim. O time tinha potencial e mostrou isso na Copinha.
Fez boas partidas em todos os seis jogos e até mesmo na eliminação para o Vitória. Teve chance de pelo menos empatar e levar a disputa para os pênaltis.
Time mostrou boa postura, bem armado e com bons destaques individuais. Alemão mostrou que pode ser um técnico promissor. Já arrumou o time quando assumiu em abril do ano passado. Naquele momento, a equipe corria o risco de nem se classificar para a segunda fase do Paranaense.
Alguns jogadores mostraram potencial e podem já fazer parte do time principal. Integrar o elenco de cima em um primeiro momento, jogar é outra coisa.
Biagi é bom goleiro. Mostrou segurança e frieza nas penalidades máximas. Já foi requisitado por Ricardinho e vai treinar ao lado de César, Alan e Guilherme. Felipe tem potencial, mas esperava mais futebol do lateral-esquerda. Talvez o fato de ter ficado dois meses sem jogar tenha o atrapalhado. Matheuzinho, o outro lateral, também mostrou qualidade.
Anderson também foi muito bem. O camisa 10 armou o time e decidiu alguns jogos. Colabora nas assistências e faz gols. Chega bem ao ataque e finaliza bem. Miullen é quem chamou mais atenção por ser o artilheiro.
Tem boa presença de área, joga pelos lados, pois tem velocidade e finaliza com rara felicidade. Além de tudo, tem muita personalidade e confiança. Bem trabalhado, pode ser um grande atacante no futuro.
No fim, o saldo foi extremamente positivo e os frutos poderão ser colhidos a partir de agora. Se forem bem aproveitados e bem trabalhados, podem ajudar muito o LEC em campo e também fora dele.