Apesar das inúmeras tentativas, das mudanças de formatos e valores, das promoções, dos erros e dos acertos, o programa de sócio-torcedor não vingou em Londrina.
Os motivos são vários e todos os envolvidos tem a sua parcela de responsabilidade. A verdade é que nenhum tipo de formato avança em Londrina e muitos dentro do LEC entendem que é preciso parar com o programa. Essa situação deve se concretizar a partir de 2018.
Os números de adimplentes vem caindo mês a mês, apesar da inclusão de novos benefícios. Em maio, eram 1.051 pagantes. Em junho, foram apenas 1.020. Também acredito que o produto já está desgastado e 'dar um tempo' talvez seja o melhor caminho.
Outro caminho é buscar exemplos de programas de clubes que são sucessos e adequar a realidade londrinense. Cada clube, cada cidade e cada torcida tem a sua peculiaridade. O Londrina precisa encontrar o que é ideal para o seu público/consumidor.
A Ponte Preta lançou o seu sócio-torcedor no valor de R$ 39,90, com direito a assistir a todos os jogos do time na série A, sem nenhum custo a mais. Vendeu 1,2 mil pacotes em 12 dias.
O Santa Cruz, adversário desta sexta (9) do LEC pela série B, tem um pacote no valor de R$ 24,99 para todos os jogos no Arruda, sem pagar mais nada. O pacote mais barato do Londrina custa R$ 65.
É realmente hora do Londrina repensar o que quer fazer do seu programa de sócio-torcedor e quais os caminhos e as medidas que o clube irá tomar para reverter este declínio.
Leia mais
LEC lança passaporte para a série B/link]
LEC vende 80% do passaporte em uma semana[