Blog do Lucio Flávio

O que esperar dos novos reforços do Londrina

05 abr 2018 às 14:58

O elenco do Londrina está montado para o início da série B (ainda vai chegar um lateral-esquerdo) e as peças que chegaram recentemente trazem uma boa perspectiva em relação a força deste grupo para o difícil e longo Campeonato Brasileiro.

Até pelo tempo que ficou sem participar da competição, o LEC sofreu, mas aprendeu bastante nos dois últimos anos. E, por detalhes, não chegou ao acesso. E aprendeu que é preciso ter um elenco em quantidade e em qualidade. E um grupo experiente. Reportagem da FOLHA desta quinta-feira (5) mostra que a média de idade do plantel é a mais alta desde que o clube voltou para a série B.


Analisando os nomes, os reforços são muito bons. Jogadores rodados, com experiência em séries A e B, atletas campeões e outras promessas com muito potencial. Unindo aos bons valores que o clube já tem, é possível sim montar um time muito forte. Na teoria, o Londrina tem tido mais acertos do que erros, resta saber e, torcer, para que na prática a engrenagem funcione.


Ainda sem ter tido a oportunidade de ver os reforços em atividade aqui no Londrina (todos os treinos do clube são fechados e ainda não houve jogos), tomo a liberdade de avaliar as caras novas, levando em conta os seus históricos e atuações em outras equipes.


Dudu Figueiredo - jogador que apareceu bem no Coritiba e também no Fluminense, que o emprestou ao LEC. Meia habilidoso, veloz e criativo. Tem experiência no futebol internacional, o que conta bastante. Pesa contra ele o fato de não jogar uma partida oficial há vários meses.


Dalberto - jovem, mas com potencial. Conseguiu se destacar e ser o artilheiro (fez oito gols) do combalido ABC na série B do ano passado. Joga tanto pelo lado como centralizado. Apesar disso, não conseguiu se firmar no Mirassol, seu primeiro clube fora do Rio Grande do Norte. Chega, em um primeiro momento, para compor o elenco.


Vagner - tem experiência suficiente para ajudar até no crescimento dos jovens César e Alan. Mesmo não tendo aproveitado a chance que teve no Palmeiras, tem qualidades e conhece bem a série B (subiu com o Avaí, em 2014). Deve começar o Brasileiro como titular e vai depender do seu desempenho se manter como o dono da camisa 1.


Leandro Almeida - Tem rodagem de sobra pelas passagens por Palmeiras, Atlético Mineiro, Coritiba e Figueirense. Já foi campeão com o técnico Marquinhos Santos. Chega para ser titular e o xerife da zaga alviceleste. Não joga desde novembro do ano passado.


Patrick Vieira - uma incógnita. E uma aposta do Londrina. Tem um histórico extenso de lesões e praticamente não jogou em 2017. Parece recuperado dos sérios problemas clínicos. Resta saber se vai conseguir entrar em forma e atuar em alto nível de forma seguida. Estava treinando em separado no Palmeiras.


Matheus Olavo - foi o melhor jogador do Foz do Iguaçu no Paranaense. Jogador habilidoso e que pode fazer mais de uma função no meio-campo. Apesar de ter só 23 anos, tem boa experiência, inclusive em série A (jogou pela Ponte Preta). Terá forte concorrência no setor. Chega para compor o elenco, mas pode surpreender.


Luccas Brasil - foi o jogador mais badalado do Foz no Estadual (quem não se lembra do elástico no Couto Pereira). Mesmo jogando pelos lados, fez quatro gols no Paranaense. Tem só 21 anos e vale o investimento pensando no futuro. Não deve ser titular no ataque alviceleste.

Dagoberto - dispensa apresentações. No pouco contato que tive com o atacante até aqui, mostrou muito comprometimento com o projeto do clube e empolgação com a oportunidade. Se levar isso para dentro de campo, já que o futebol dele está acima de qualquer um do elenco, será extremamente importante na busca pelo acesso.


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