O início do jogo foi o pior possível para o Londrina em Ponta Grossa. O golaço de Rone Dias com 30 segundos mostrava que a tarde poderia ser trágica para o alviceleste.
O time não sentiu o gol e tomou conta do meio-campo. Trocou passes e envolveu o adversário. Mas, faltou poder de decisão, objetividade para o time. O time ficou um pouco acomodado e acreditando que o gol sairia a qualquer momento.
Apenas duas chances reais de gol. Chute de Maicon e defesa de Serginho. Finalização de Weverton, rebote do goleiro do Operário e o Germano, dentro da pequena área, com o gol vazio, não conseguiu empatar.
A coisa complicou quando aos 44 minutos Alexandre Oliveira se desentendei com o gandula e foi expulso. Um jogador experiente como Alexandre perder a cabeça com um gandula é inadmissível.
O ditado de que com 10 o time corre mais foi confirmado no Germano Kruger. O Londrina foi muito melhor na segunda etapa e pressionou o Operário até o gol de empate aos 14 minutos.
Jogada de Bruno para Weverton, que driblou dois adversários e bateu de perna esquerda no contrapé de Serginho. Belo gol. Coroando a atuação do melhor alviceleste em campo.
O Londrina teve ainda mais duas grandes chances para virar o jogo, com Germano e Weverton. O time estava bem posicionado, mas tomou o segundo gol em uma bola longa assim como no primeiro gol.
Lançamento de Rone Dias, aos 29 minutos, para Paulo Sérgio que invadiu a área e fuzilou o Danilo. O Lec recuperou o Paulo Sérgio no jogo do Estádio do Café e de lá para cá ele já anotou cinco gols.
A defesa bobeou nos dois gols do Operário. O Londrina buscou o empate, mas a partir daí a equipe já sentia o cansaço de jogar com um a menos. Celsinho e Diogo saíram cansados. Celsinho foi bem marcado e jogou pouco.
O Londrina até merecia sorte melhor. Mas, a derrota não foi decepcionante e o título é totalmente possível. O Londrina mostrou que é melhor que o Operário, apesar da derrota. E tem tudo para confirmar isso no Café e comemorar o título ao lado do torcedor.