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O futebol imitando a vida

24 mar 2017 às 11:51

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Dizem que o futebol imita a vida e vice-versa. E neste cenário, então, a CBF segue os passos do Congresso Nacional. E claro, que neste caso, os modelos são os piores possíveis.

Aproveitando a expectativa e a empolgação da torcida pelo jogo do Brasil contra o Uruguai, na quinta-feira (23), a CBF realizou a sua assembleia geral e aprovou várias modificações no estatuto da entidade. Obviamente para resguardar as regalias dos seus dirigentes. Alguma semelhança com as votações na calada da noite em Brasília?

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Para se enquadrar na lei do Profut - aprovada a mais de um ano e, que portanto, não estava sendo respeitada pela CBF - a entidade incluiu os clubes da série B, que terão direito a voto nas eleições da CBF.

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Porém, os 'nossos' dirigentes sempre dão um jeito de burlar a lei. No novo estatuto, as 27 federações terão peso 3 nas votações, os clubes da série A, 2, e os da série B, 1. Na soma, as federações unidas vão somar 81 votos e os clubes, 60.

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Ou seja, as federações, que recebem benesses mensais da CBF, continuarão decidindo o futuro da entidade. E os clubes continuam em segundo plano. Só como detalhe, os clubes não têm direito de participarem de uma assembleia como a de quarta-feira.


Fizeram mais. Mantiveram a cláusula de barreira, que obriga qualquer interessado a concorrer ao cargo de presidente da CBF, a ter o apoio de oito federações e mais cinco clubes para lançar candidatura. Na prática, é algo impossível de se conseguir. A CBF vai continuar sempre nas mãos dos mesmos.

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Aumentaram o número de vice-presidentes de cinco para oito. Mais cargo para distribuir aos asseclas e subordinados. E, claro. Mais gente para exibir submissão quando for necessário e conveniente.


E para fazer jus aos seus amigos de Brasília, os presidentes e vices das federações preferiram deixar a sede da CBF pelo fundos, por uma saída alternativa para não darem explicações a população. Realmente, no Brasil o futebol imita a vida.


Passou da hora dos clubes se unirem e cuidarem dos seus interesses sozinhos. Afinal, são os donos da paixão, das marcas e devem cuidar das suas receitas. Para que servem a CBF e as federações?

O futebol brasileiro dentro de campo nos orgulha, fora dele nos enoja.


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