O torcedor do Londrina tem motivos para acreditar e não só deve acreditar, mas também empurrar o alviceleste para uma virada diante do Atlético no estádio do Café.
O Londrina jogando em casa é muito forte e acredito que tem mais time que este sub-23 do Atlético. Jogando com o apoio da torcida e com muita vibração, vontade e disposição pode conseguir o resultado necessário.
As voltas de Gilvan e Artur são muito importantes. Os dois fizeram falta na primeira partida. Com Gilvan a zaga fica mais segura. É proibido tomar gols. E o Artur é simplesmente o artilheiro do time. Em um jogo em que o time precisa de gols, nada melhor que poder contar com o seu melhor atacante.
O Lec já conseguiu resultados ao longo do ano em casa, que deixariam o time pelo menos com a chance de levar a decisão para os pênaltis. As vitórias diante do Prudentópolis (3 a 0) e Coritiba, Criciúma e J. Malucelli (2 a 0) comprovam isso.
O alviceleste venceu o Atlético nos dois últimos anos no Café. 3 a 0 em 2012 e 2 a 0 em 2013.
O Londrina é um time muito mais experiente. Justamente pela juventude o time do Atlético oscila demais. Sobretudo, nos jogos fora de casa. Longe de Curitiba o time não ganhou nenhum jogo. Tem duas derrotas e um empate.
A classificação é possível, porém vai ser preciso jogar muita bola e a torcida terá que ter paciência e apoiar a equipe até o final. A partida é de riscos.
Apesar de acreditar que o Londrina tem um time melhor, na prática isso não se confirmou. Nos dois confrontos o Atlético venceu uma e na outra houve empate.
O Atlético tem um ataque muito veloz e que saberá usar os espaços, que certamente serão deixados pelo Londrina. Um gol atleticano será fatal.
Construir uma vitória por dois ou três gols é um resultado normal no futebol. Mas, iniciar uma partida com a obrigação de fazer dois ou três gols e ainda não tomar nenhum é outra história. Entra em campo uma dose de nervosismo, obrigação e ansiedade.
As cartas estão na mesa. A virada é possível. O Londrina terá que aliar um ótimo futebol e controlar os nervos. Resta saber se o Tubarão dará conta do recado ou a síndrome dos jogos decisivos que atinge o clube desde 2011 vai ressurgir novamente.