A tragédia com a morte de 71 pessoas, entre jogadores, funcionários e jornalistas, na queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para a Colômbia parece não ter mudado a forma de administração do clube catarinense.
A Chape entrou em contato com o Londrina para que seja providenciada a documentação para que o LEC receba a indenização de seguro pela morte do atacante Lucas Gomes.
Lucas tinha contrato com o alviceleste até 2018 e estava emprestado ao time de Chapecó. Qualquer acordo com estas características é vinculado a uma apólice de seguro em favor do clube cedente.
É uma forma de proteger o patrimônio do clube que detém os direitos federativos do atleta e pode ser executado também em casos de contusões sérias, que possam impedir o jogador de seguir na profissão, por exemplo.
"Parabéns a Chapecoense que se mostrou mais uma vez um clube organizado e que cumpriu sua parte e as exigências do contrato. Ficamos felizes por estarmos tratando com gente séria, apesar da tristeza com a morte do Lucas", afirmou o executivo de futebol, Ocimar Bolicenho.
Este seguro atrelado ao contrato de empréstimo não tem nada a ver com o seguro pessoal que a Chapecoense mantinha com cada jogador. A CBF também tem um seguro pessoal de todos os jogadores com contrato em vigor. Nestes casos, o dinheiro é repassado para a família da vítima.