Blog do Lucio Flávio
Não se pode negar que o futebol do Londrina melhorou nas últimas rodadas. O técnico Marquinhos Santos parece que encontrou a forma do time jogar. Ainda falta, como gosta de dizer o treinador, uma melhor performance no último terço do campo.
Mas, a tendência é que o ataque melhore - o LEC segue entre os piores ataques com apenas oito gols marcados -, já que Felipe Marques, Paulo Henrique e Thomás mostraram mais qualidade do que os demais atacantes que estavam por aqui. E, mais entrosados e ambientados, tendem a crescer de produção.
E quem sabe se no segundo turno Dagoberto e Thiago Ribeiro conseguirem jogar, aí a coisa pode ficar boa de vez.
E a sequência de dois jogos seguidos no estádio do Café parece perfeita para o time embalar de vez e encostar no G4. A tabela para o Londrina nas nove primeiras rodada foi difícil e isso pode ser um dos fatores que explique o aproveitamento tímido de 44%.
Dos 10 primeiros colocados atualmente, o alviceleste já enfrentou seis, três que estão no G4: Fortaleza (1º), CSA (2º) e Coritiba (3º). O Tubarão já encarou também Paysandu (5º), Figueirense (6º) e Atlético-GO (10º).
Da parte de baixo da tabela, o LEC só enfrentou Ponte Preta (13ª), Brasil (16º) e o lanterna Boa Esporte. E terá pela frente agora exatamente duas equipes que ainda não deslancharam na competição.
O Juventude é o 14º colocado, com 11 pontos, e com uma campanha de duas vitórias, cinco empates e duas derrotas. Tem 40% de aproveitamento. Apesar disso, o número de empates aponta um dado sobre a campanha do time de Caxias: é uma equipe difícil de ser batida. Não perde a seis jogos - quatro empates e duas vitórias.
Já o Goiás é a grande decepção deste início da série B. Ao lado do Coritiba, o time esmeraldino tem o maior orçamento do Brasileiro, mas só conquistou uma vitória até aqui. É o penúltimo colocado, com apenas cinco pontos. O time já perdeu seis partidas em nove rodadas. Aproveitamento pífio de 18%.
Estes números não significam que o Londrina terá vida fácil pela frente nas duas próximas rodadas. Na série B não tem jogo tranquilo e, o histórico do LEC no Brasileiro, mostra vários tropeços, inclusive em casa, diante de adversários mais frágeis.
Por isso, todo cuidado e respeito é pouco. Mas, não dá para negar que se o time seguir nesta evolução e crescimento tem tudo para somar os seis pontos e colar no G4. A oportunidade está na mesa, resta saber se o LEC saberá aproveitá-la.
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