Apesar de estar focado na reta final da série B e na luta contra o rebaixamento, o Londrina já pensa em 2020. Candidato único a eleição presidencial em novembro, Felipe Prochet tem feito várias reuniões projetando o futuro alviceleste.
Na quarta-feira (23), Prochet se reuniu com o gestor Sérgio Malucelli e ficou encaminhada a renovação de contrato com a gestora do futebol por mais dois anos. Com isso, a SM ficaria a frente do LEC até 2022, quando termina o mandato de Prochet.
As duas partes preferem ainda não falar oficialmente, mas o acordo está selado. "Acredito que a chance dele (SM) permanecer é grande", se limitou a dizer Felipe Prochet quando questionado sobre a renovação do contrato com a gestora. O atual vínculo da empresa com o LEC é válido até dezembro de 2020.
Prochet é o primeiro convidado do podcast Bola pro Mato da Folha de Londrina, que estreia nesta sexta-feira (25), no canal da FolhaCast. O novo presidente do LEC vai abordar o assunto da continuidade da parceria com a SM Sports e de outros assuntos relevantes para o futuro do Alviceleste.
O novo contrato terá mudanças em algumas cláusulas, incluindo a que hoje repassa 10% das receitas do futebol (patrocínios, cotas de TV, bilheteria) ao clube. A oficialização da renovação será anunciada até o final do ano e antes da posse da nova diretoria. Desde que aceitou o convite para voltar a presidência do clube, Prochet sempre fez questão de frisar que a definição da permanência ou não de Malucelli teria que ser definida o mais rápido possível.
O acordo foi encaminhado porque o Londrina entende que é prematuro se manter sozinho e sem um parceiro. Por outro lado, Sérgio Malucelli também reconhece a dificuldade do clube e sabe que a manutenção da parceria é importante também para a sua empresa.
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O objetivo dos dois lados em prorrogar a parceria por mais dois anos é proporcionar um período de "tranquilidade" para que o clube intensifique e se aprofunde no projeto de se tornar uma SA. Uma transformação em clube-empresa interessa ao próprio gestor, que poderia se tornar um acionista do LEC no futuro. Com mais três anos de "fôlego" no futebol, o Londrina teria tempo para tratar desta transição e buscar novos parceiros.