O gestor do Londrina, Sérgio Malucelli, perdeu dinheiro e tempo viajando até o Rio de Janeiro na segunda-feira para participar da reunião dos clubes da série B na sede da CBF, para tratar sobre os direitos de transmissão.
Ao chegar na luxuosa sede da CBF, na Barra da Tijuca, foi informado que não poderia participar do encontro. Os convidados eram apenas os clubes que estão na série B este ano, inclusive, pasmem, os que já estão rebaixados para a série C em 2016.
Segundo a CBF, os quatro clubes que garantiram vaga na série B no ano que vem, não poderiam participar já que a segunda divisão deste ano ainda não terminou e seria um desrespeito aos participantes atuais.
Ao questionar que recebeu um convite formal por parte da CBF, a entidade que administra, ou atrapalha, o futebol brasileiro informou que os convites foram repassados as federações e essas deviam chamar seus filiados. E que no caso do estado do Paraná, o único convidado seria o Paraná Clube.
Contactado, o presidente da FPF, Hélio Cury, respondeu ao gestor que repassou o convite ao Londrina por achar lógico que um clube que tem o acesso garantido para a série B participe de um encontro que vai discutir a competição. E, neste caso, Cury tem toda a razão.
Agora me diga, o que os clubes já rebaixados para a série C (Mogi Mirim, ABC e Boa Esporte) vão fazer em uma reunião que vai tratar da disputa da série B nos próximos anos?
E não é lógico que os times que já subiram (Londrina, Tupi, Brasil e Vila Nova) participem das discussões justamente para poderem se planejar para 2016?
Para a CBF, não. Isso só mostra a desorganização e o amadorismo de quem comando o futebol brasileiro. Não é por acaso que nossos clubes estão falidos, os nossos campeonatos são deficitários, os nossos estádios estão vazios e a nossa seleção é uma caricatura de time.