Se perdeu dentro de campo a primeira partida da semifinal do Paranaense, o Londrina começa a segunda semana decisiva do confronto contra o Atlético com uma vitória nos bastidores.
A queda de braço entre os clubes e a Federação Paranaense pela data da marcação do segundo jogo, pendeu para o lado alviceleste, que não aceitou a antecipação da partida pretendida pelo rubro-negro.
Como não houve acordo entre os rivais, a FPF manteve o jogo para domingo, às 16h, no estádio do Café, mantendo a data, que estava previamente agendada.
A Federação tinha a prerrogativa que marcar o confronto para qualquer data, mas preferiu jogar a culpa nos clubes pelo não acordo. Lavou as mãos mais uma vez. Diante de tudo que temos visto neste Paranaense 2017, não surpreende em nada.
A decisão foi totalmente política e foi favorável ao LEC, aliado de Hélio Cury, que não perdeu a chance de não atender o Atlético, inimigo em todas as instâncias.
A bem da verdade é que esta definição não vai interferir em nada na disputa de campo. O Londrina tem que sair vitorioso é da disputa esportiva e não da política. Até porque não sei há alguma vantagem em ser aliado da FPF.
Jogar no sábado ou no domingo não mudaria em nada para o Londrina, mesmo reconhecendo que dia de futebol é domingo mesmo. Porém, levando em conta que no domingo teremos vários jogos decisivos de outros estaduais na TV aberta não sei se foi uma boa estratégia em termos de público.
De qualquer forma, a polêmica criada pela FPF e pelo Atlético foi desnecessária e só confirmou mais uma vez que temos um futebol sem comando e cada vez mais desvalorizado e desprestigiado.
Que o Londrina se concentre apenas nos detalhes do jogo em si e se prepare para fazer a sua melhor partida do ano. Só assim será possível alcançar a final.