O Londrina vai precisar de todas as forças para superar o Atlético Mineiro e conquistar o título da Primeira Liga. O nível técnico dos times é muito diferente, e o financeiro então nem se fala, e por isso a palavra-chave será superação.
"Sem a bola temos que jogar como time pequeno", disse Negueba. O atacante tem razão. A primeira coisa que o LEC tem que fazer é marcar. Marcando muito e diminuindo os espaços, é possível equilibrar as forças.
É preciso jogar também. E o Londrina terá espaços para isso. O Atlético não ficará atrás e vai propor o jogo. Consequentemente vai deixar espaços. O Londrina precisará estar muito focado e concentrado. As chances serão raras e elas não podem ser desperdiçadas.
É diferente de jogar contra um rival da série B, quando você erra e nem sempre o adversário aproveita. Diante de jogadores como Elias, Cazares, Robinho e Fred uma única vacilada é fatal.
O LEC tem que jogar no limite físico, tático e técnico. Muita inspiração e transpiração. E contar com a energia que vem da arquibancada, como foi naquela épica classificação diante do Cruzeiro.
Com o estádio do Café cheio, se tornará mais fácil equilibrar as qualidades. A vibração que vem de fora é fundamental para contagiar os jogadores.
O título por si já entrará na história alviceleste. Passar por um gigante do nosso futebol vai engrandecer ainda mais a conquista. É a chance do segundo título nacional do LEC e isso não pode ser desvalorizado. Se torna eterno.
Pode ser a repetição da Taça de Prata de 1980 e pode ajudar a apagar um pouco a decepção pelo título desperdiçado em 2015.
"É difícil vencer, sim. Mas, é possível, sim". A frase do técnico Claudio Tencati é que o deve nortear a todos os londrinenses nesta quarta-feira (4), que pode ser épica e histórica.