Apesar da posição do presidente eleito Jair Bolsonaro, que tem afirmado que irá analisar e rever todos os contratos da Caixa Econômica Federal com os clubes de futebol, e do relatório do TCU (Tribunal de Conta da União), que considera irregular os acordos e recomendou a não renovação dos vínculos, o Londrina está confiante quanto a renovação do acordo com o banco estatal em 2019.
O banco é o patrocinador master do LEC desde 2017 e este ano o repasse ao clube foi de R$ 1,5 milhão. Em 2018, a Caixa patrocinou 14 clubes das séries A e B do Brasileiro e o investimento foi de R$ 153 milhões.
De acordo com o diretor de marketing do LEC, Marcelo Risso, o clube tem cumprido todas as contrapartidas exigidas pelo banco e o retorno que tem dado ao patrocinador é muito maior do que o valor investido. "No Brasileiro, de abril até setembro, o retorno de mídia do Londrina para o banco era de R$ 15,8 milhões. Foram mais de 60 horas em que a marca apareceu em materiais do Londrina", apontou.
Segundo o dirigente, se para a renovação dos contratos a Caixa levar em conta a questão técnica, o Londrina tem tudo para ter o vínculo renovado. "O presidente tem falado que todos os contratos serão revistos, se isso acontecer eu estou tranquilo. Porque o nosso retorno é muito bom. O que tenho recebido de dentro do banco é que estrategicamente o futebol é muito importante para eles e que a intenção é continuar". Na proposta de renovação, o LEC solicitou um aumento do valor do patrocínio.
O Londrina já renovou com quase todos os outros patrocinadores da camisa para 2019: Café Itamaraty, Vale Sorte, Super Muffato, Agro 100 e Unimed. Já o Madero não irá seguir estampando a sua marca na camisa alviceleste.