É nítida a melhora do sistema defensivo do Londrina nos últimos jogos da série B. Mas, o time continua tomando muitos gols e sofrendo, sobretudo nas bolas aéreas.
Se continua tomando muitos gols - o LEC tem a terceira pior defesa do Brasileiro, com 32 gols sofridos - o time tem sofrido menos pressão dos adversários no campo defensivo.
Isso se deve muito a nova forma da equipe atuar com três volantes, do retorno de Germano e da chegada do zagueiro Dirceu. Os dois ajudam muito a dar segurança e também pela experiência.
Mas, tudo isso ainda não foi suficiente para amenizar o drama das bolas alçadas na área. O LEC segue falhando demais. Hora por mal posicionamento, hora por vacilo na marcação individual e até mesmo pela indecisão do goleiro César em sair do gol.
Nos últimos sete jogos - a partir do duelo com o Guarani - o alviceleste sofreu 13 gols, sendo oito de bolas paradas jogadas na área. É muita coisa.
Sofreu dois gols assim contra o Bugre, três contra o Internacional, um contra o Luverdense e dois diante do Ceará, no último sábado (9).
É um ponto a ser ajustado e todos têm responsabilidade. É preciso treinar mais estas jogadas, definir as marcações, as bolas que são dos zagueiros e as que são do goleiro e exigir um melhor aproveitamento da equipe.
É o que o Londrina tem de mais urgente para corrigir nesta reta final, até porque os adversários já sabem desta deficiência e têm insistido demais nestas jogadas.
Diminuir o número de gols sofridos é essencial para o Londrina seguir vivo nestas 15 rodadas finais e brigar diretamente por uma vaga no G4.
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