O goleiro Vítor estará em Londrina no próximo dia 16 para o lançamento do seu livro "Vítor, o goleiro. Verdade de campeão". O evento será no Hotel Bourbon, às 20h.
Vítor, que está morando em Salvador, é ídolo da torcida do Londrina e foi titular do gol alviceleste em 2014 e 2015. Foi campeão Paranaense no primeiro ano e ainda conseguiu os acessos para a séries C e B do Campeonato Brasileiro.
O goleiro de 32 anos concedeu uma entrevista ao BLOG e falou sobre o livro, a vida fora do futebol e o desejo de ainda voltar a atuar como jogador profissional.
Do que você fala no livro?
É minha biografia. Conto desde a infância e o sonho de ser atleta, como me tornei goleiro, minhas conquistas, frustrações, sonhos realizados, conquistas no futebol e o Londrina tem grande parte da história.
Como surgiu a ideia de fazer o livro?
Sempre tive vontade de escrever um livro. Só não tinha ideia sobre o quê escreveria. Pensei em eternizar algumas histórias singulares de vida num livro.
Qual o seu objetivo com este livro?
Um dos principais objetivos é mostrar uma história de vida comum, que muitos se identificam em várias situações. Quis passar que a força de vontade, a dedicação, superação e fé em Deus são ingredientes indispensáveis à uma história de sucesso. E que o sucesso está muito além do que o conceito comumente alimentado pela sociedade em geral. Quis também deixar claro que sempre teremos a chance de escolher sermos pessoas melhores. Não precisamos nascer de um jeito, viver e morrer do mesmo jeito. Podemos buscar a melhora como seres humanos em vários aspectos. E na minha história, Deus teve o papel preponderante da minha transformação como homem. E agora estando impedido de jogar futebol, claramente devido a minha opção religiosa, o livro se tornou também uma fonte de renda.
O que tem feito profissionalmente hoje?
Hoje pretendo viver com a venda dos livros. Esse é o volume 1. O volume 2 já está quase pronto. Tenho me dedicado a esses dois projetos e espero obter um bom resultado financeiro também.
Ainda alimenta a esperança de voltar a jogar?
Tenho esperança sim. Enquanto eu estiver apto fisicamente, inclusive em relação a idade, acreditarei que um time possa me abrir as portas.
Por isso treino todo dia pra manter a parte física. Quando perceber que o corpo não corresponde mais, aí a realidade definirá a aposentadoria dos campos. Enquanto isso não acontece, continuarei sonhando.