Se ao longo da história a vantagem de vitórias do Atlético sobre o Londrina é grande, os últimos confrontos eliminatórios entre os clubes têm sido marcados por equilíbrio.
Nos últimos 12 anos foram quatro mata-matas no Paranaense, com duas vitórias para cada lado. O LEC levou a melhor nas quartas de final de 2003, quando empatou em 0 a 0, no VGD, e se classificou por ter a melhor campanha. O regulamento previa apenas uma partida.
O destaque deste time do Atlético era o volante Kléberson, que poucos meses antes havia sido campeão do mundo com a seleção brasileira. O Londrina seria eliminado depois na semifinal pelo Coritiba, após dois empates.
Em 2014, na semifinal, após perder no Ecoestádio por 3 a 1, o Londrina conseguiu uma virada épica no estádio do Café por 4 a 1. O grande nome do jogo foi o atacante Artur, autor de três gols. A goleada impulsionou o LEC para o título sobre o Maringá.
O Atlético eliminou o Londrina por dois anos seguidos na semifinal. Em 2004, empatou em 1 a 1 em Londrina e ganhou por 3 a 1, em Curitiba.
No ano seguinte, o Furacão atropelou o alviceleste. Ganhou por 4 a 0 no VGD, última vitória atleticana no estádio, e fez 3 a 1, na Arena da Baixada.
O Londrina começava a entrar na fase decadente dos anos 2000 - no ano anterior havia sido rebaixado para a série C - e o Atlético depois seria campeão estadual e vice da Libertadores.
Ao longo da história são 130 confrontos, com 60 vitórias atleticanas e 36 alvicelestes, além de 34 empates. O Atlético marcou 185 gols e o Londrina, 126.
Um novo capítulo desta rivalidade começará a ser escrito domingo no VGD.