Blog do Lucio Flávio

Empate sonolento no Café

02 fev 2014 às 20:09

A falta de inspiração, o sol escaldante e a forte marcação do Operário foram alguns dos fatores determinantes do sonolento empate do Londrina em 0 a 0 neste domingo no estádio do Café. Até na escolha do uniforme o Londrina errou. Será que não tinha ninguém em sã consciência para saber que é desumano jogar de preto embaixo de um sol de 38ºC?

O LEC trocou passes em demasia e sem objetividade, foi lento na transição para o ataque, abusou das bolas aéreas e não conseguiu furar a forte retranca do time de Ponta Grossa.


No primeiro tempo o Londrina teve domínio de bola e territorial, mas finalizou apenas duas vezes com Rone Dias e Neílson, nas únicas vezes em trocou passes curtos no sentido vertical. O goleiro Marcelo defendeu bem nas duas oportunidades.


O Operário veio para empatar e, em muitas vezes, posicionou o time todo no campo de defesa. Aos poucos foi saindo para o ataque e conseguiu a melhor chance do jogo. Richardyson apareceu livre na frente do goleiro Vitor e carimbou a trave alviceleste.


O panorama no segundo tempo não melhorou em nada. O Londrina continuou chegando na área adversária apenas nas bolas paradas. As alterações pouco surtiram efeito. Maicon Silva no lugar do extasiado Maicon na direita e Alexandre no lugar de Neílson.


Celsinho entrou faltando 15 minutos no lugar do Robinho, o único que não deveria ter saído do time, e mostrou muita vontade e fez duas boas jogadas. Na melhor delas, a única chance de gol do segundo tempo, achou Artur dentro da área, que visivelmente desgastado fisicamente, isolou para a linha de fundo.


O resultado foi justo pelo pobre futebol apresentado pelos dois times. O ataque do Londrina não funcionou. Neílson continua longe da forma física ideal. Lucas e Artur não produziram nada. Rone Dias sumiu em campo. Nas laterais, apenas Paulinho foi bem.


Depois de disputar nove pontos em casa e somar apenas quatro, o Londrina já mostrou que vai sofrer muito nas partidas no estádio do Café. O LEC não consegue mudar a sua forma de jogar ao longo da partida. Do mesmo jeito que começa termina o jogo. Os 4 mil torcedores que foram ao campo sofreram com o calor e o futebol apático do alviceleste.

Talvez o caminho para uma boa campanha nesta primeira fase seja mesmo as partidas fora de casa. Resta saber se só isso será suficiente.


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