Blog do Lucio Flávio
O Londrina fez a sua melhor partida no Paranaense e não merecia a eliminação nos pênaltis. Mas, o jogo foi um reflexo da irregularidade do Londrina em toda a competição.
Falhou quando teve a chance de matar o jogo e ao dar espaço para o gol do Atlético. No fim, chegar a semifinal já foi muito para este time. Claro que queria o time na final, mas não dava para esperar muito mais em termos de qualidade desta equipe.
O LEC amassou o Atlético durante todo o jogo e poderia ter vencido por 3 a 0, 4 a 0. Mas, não conseguiu concluir todas as jogadas criadas diante de um terceiro time do rubro-negro. Jovem e muito limitado.
A estratégia do Tencati em armar o time mais ofensivo deu certo. Rafael Gava, Celsinho e Fabinho foram bem. Celsinho foi o melhor em campo. Fez um golaço e deu a assistência para o primeiro gol do Paulo Rangel.
O centroavante ainda obrigou o goleiro Santos a fazer um milagre no primeiro tempo, a uma grande defesa no segundo e ainda acertou o travessão em um gol imperdível, dentro da área. Seria 3 a 0 e a classificação estaria garantida.
O Atlético veio apenas para se defender, jogou com três zagueiros e só saiu um pouco no segundo tempo quando perdia por 2 a 0. Contou com um erro coletivo do Londrina para achar o gol e levar a disputa para os pênaltis.
O LEC levou um gol de contra-ataque, o time estava no ataque para uma cobrança de escanteio, Igor Miranda perdeu a dividida no meio-campo e o Atlético fez linha de passe dentro da área até o gol de Renan Paulino. Erro coletivo, como muitos ao longo do campeonato.
Nos pênaltis, o Atlético foi mais competente e venceu por 5 a 3. Rafael Gava perdeu para o Londrina, que nem precisou bater a última cobrança.
A última impressão do time foi boa e por isso saiu aplaudido pelos 8,4 mil torcedores que foram ao Café, apesar de eliminação. "Se jogássemos sempre assim seria fantástico", disse Tencati, ao fim da partida.
É uma verdade. Mas, só isso não basta. É preciso qualificar o elenco para a série B. Afinal, o time jogou muito, mas foi eliminado por um time sub-21. É hora de colocar a molecada para jogar a simbólica final do interior e se concentrar no Brasileiro.