Presidentes dos principais clubes brasileiros se reúnem nesta quarta-feira, no Parque São Jorge, para um encontro organizado pelo Corinthians. O motivo: rebelarem-se contra a forma como a Conmebol conduz seus campeonatos.
A maior reclamação diz respeito aos valores pagos pela entidade pelos prêmios na Taça Libertadores, na Recopa Sul-Americana e na Copa Sul-Americana. Enquanto o Atlético-MG ganhou R$ 11,5 milhões pelo título da Libertadores, o Bayern de Munique embolsou R$ 159 milhões na Liga dos Campeões, por exemplo.
O Timão quer embutir na cabeça dos demais brasileiros que a Conmebol precisa ser mais transparente ela não divulga quanto arrecada com a venda dos direitos de TV e patrocínios. Assim, é impossível saber qual porcentagem do valor arrecadado é repassado aos clubes.
As arbitragens e algumas punições aplicadas pela Conmebol durante a Libertadores também seguem engasgadas na goela de alvinegros, são-paulinos, palmeirenses, gremistas e dirigentes do Fluminense.
O mentor da reunião entre os grandes clubes brasileiros é Andrés Sanchez. E ele vai precisar do apoio das demais agremiações para tentar vencer a eleição para a presidência da CBF, em abril do ano que vem.
Ao declarar guerra contra a Conmebol, Andrés quer afastar os presidentes dos clubes brasileiros de Marco Polo Del Nero, seu rival na disputa pela CBF. O chefão da FPF ocupa um cargo de membro do comitê executivo da Conmebol.
Fonte: Blog do Jorge Nicola - Diário SP
Nota do Blog
Passou da hora dos clubes brasileiros exigirem mais transparência e profissionalismo da Conmebol. Afinal, os nossos clubes hoje são, disparados, os mais ricos e os que dão mais retorno nas competições sul-americanas. Precisão assumir a posição que conquistaram dentro e fora de campo.