O Londrina/SM Sports firmou uma parceria com o clube chinês Shanghai SIPG e vai receber 31 jogadores do país de 16 e 17 anos. Os atletas chegam em janeiro e farão um estágio de um ano no alviceleste.
Além dos jogadores, toda a comissão técnica do Shanghai também ficará no Brasil. A equipe dos chineses irá participar de competições locais e regionais e a SM Sports vai buscar cinco amistosos 'grandes' neste período.
A preferência dos chineses é que estes jogos aconteçam em Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, obviamente contando com a visibilidade de atuar nestas praças.
Todo o período em que os atletas ficarem em Londrina será bancado pelo próprio Shanghai, que ainda vai pagar ao LEC pela estadia no país. Os valores são altos e fazem os olhos do gestor Sérgio Malucelli brilharem quando toca no assunto, porém Malucelli não os revela.
A intermediação do estágio LEC/Shanghai foi feita pelo empresário Juan Figger, que foi um dos responsáveis pela transferência do atacante brasileiro Hulk para o time chinês.
Toda a delegação chinesa ficará morando e treinado no CT da SM Sports e, por isso, será construído um novo prédio de alojamento no local. Toda a obra será bancada pelo Shanghai.
Serão 20 suítes, que vão abrigar duas pessoas cada uma, além de um auditório para 50 pessoas e outros espaços auxiliares. O objetivo é utilizar, após o término do estágio dos chineses, o local como concentração do Londrina antes das partidas.
Além de Hulk, o Shanghai SIPG conta ainda com o brasileiro Elkeson, o argentino Conca e o ganês Asamoah Gyan. O time é treinado pelo sueco Sven-Göran Eriksson.
O dinheiro que falta no Brasil, sobra no futebol chinês. Por isso, os clubes do país asiático têm investido fortunas. Primeiro com a contratação de grandes nomes do nosso futebol e agora começam a trazer os seus jovens para aprenderem a jogar aqui.
Ótimo negócio para o Londrina. Vai receber pelo estágio, vai aumentar a sua estrutura física e ainda vai divulgar o nome do clube internacionalmente.