A Copa do Mundo no Brasil ainda continua rendendo convites para palestras nas escolas e em algumas equipes das categorias de base de equipes profissionais. O Brasil fez um papelão, mas a verdade é que ninguém ainda está entendendo como tudo isso aconteceu. Enquanto muitos não conseguem digerir o que houve com a seleção canarinho, o desequilíbrio emocional, a falta de alternativas no ataque e meio campo, a presença de um centro avante sem mobilidade, entre outras coisas, vou continuar a ter trabalho por mais alguns meses.
Mas não é disso que vou falar hoje. Na volta da viagem desembarquei no aeroporto de Kansai, e como faz tempo que não ia para aqueles lados, achei tudo diferente, apesar de no íntimo saber que quase nada, ou nada foi alterado. O local estava limpo, as lojas com produtos diversos e originais, os banheiros pareciam terem sido construídos esta semana, e o espaço para descanso era enorme. Não havia congestionamento nem aglomerações de nenhum tipo.
Para cruzar o mar e pegar a autopista até a minha casa, notei a presença de um radar para detectar os apressadinhos e fotografar seus rostos para não deixar dúvidas na hora de cobrar a multa.
Por rever tudo isso é que fiquei pensando em compartilhar com vocês como está o aeroporto de Kansai, que foi construído numa área aterrada em cima do mar. Foi o primeiro projeto dessa natureza no Japão. Por lá circulam 16000 mil pessoas diariamente e tudo corre perfeitamente, sem dizer que não existe nenhum policial dando ordens para que as coisas saiam bem.
Por lá chegam e saem vôos para grande parte da Europa, Ásia e Estados Unidos, sem dizer dos vôos locais. Construído em 1995 para desafogar o aeroporto de Itami, que fica bem no centro de Osaka, parece que deu certo.
Ali, voltei um pouco no tempo e lembrei de boas coisas.
O vídeo é um pouco longo, mas dá uma bela visão de como é o aeroporto.
Boa viagem.

Aeroporto de Kansai